- Especialistas recomendam que os CDBs pós-fixados sejam mantidos na carteira de investimentos pelo menos até o final do primeiro semestre de 2024
- ao considerar os rendimentos dos títulos de CDBs, é crucial acompanhar as projeções de queda da Selic e suas possíveis repercussões nos retornos oferecidos aos investidores.
- Os CDBs pós-fixados ainda podem proporcionar retornos satisfatórios para os investidores, na faixa de 13,75% ao ano.
Os recentes sinais de desaceleração econômica têm levado o mercado a projetar o início do corte dos juros a partir de agosto. Essa perspectiva traz reflexões sobre a rentabilidade dos Certificados de Depósito Bancário (CDBs), influenciados pelas flutuações da taxa Selic.
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Com base nas expectativas de redução nos juros básicos da economia, é crucial analisar como os títulos de CDBs se comportam. Atualmente, as projeções indicam a Selic a 12,5% ao ano até o final de 2023, com possíveis cortes de 1,25 ponto percentual nos próximos meses. Se isso for confirmado, os retornos também podem ser reduzidos nas carteiras dos investidores.
Mesmo diante deste cenário, há oportunidades. De acordo com especialistas, os CDBs pós-fixados ainda podem proporcionar retornos na faixa de 13,75% ao ano. Portanto, investir em CDBs pode ser uma opção interessante para aqueles que desejam obter rendimentos satisfatórios.
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Especialistas recomendam que os CDBs pós-fixados sejam mantidos na carteira de investimentos pelo menos até o final do primeiro semestre de 2024, pois ainda oferecem uma remuneração superior em relação aos títulos prefixados no curto prazo. Para prazos mais longos, acima de dois anos, é indicado direcionar a atenção para os títulos prefixados, uma vez que se espera um verdadeiro arrefecimento da Selic nesse período.
A seguir, mostramos a rentabilidade de alguns títulos de CDBs considerando o possível corte da Selic em agosto:
Veja a rentabilidade dos CDBs disponíveis no mercado
Título: Prefixado
Taxa: 13,70% ao ano
Vencimento: 3 meses
Retorno: R$ 10.316,67
Título: Pós-fixado
Taxa: 101% do CDI
Vencimento: 3 meses
Retorno: R$ 10.320,60
Título: Prefixado
Taxa: 13,65% ao ano
Vencimento: 6 meses
Retorno: R$ 10.644,45
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Título: Pós-fixado
Taxa: 103,5% do CDI
Vencimento: 6 meses
Retorno: R$ 10.654,40
Título: Prefixado
Taxa: 13,5% ao ano
Vencimento: 12 meses
Retorno: R$ 10.897,29
Título: Pós-fixado
Taxa: 108% do CDI
Vencimento: 12 meses
Retorno: R$ 10.899,08
Além da rentabilidade, é fundamental considerar os impostos incidentes sobre os investimentos em CDBs. As alíquotas do Imposto de Renda são regressivas e variam de acordo com o prazo de investimento.
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Para prazos inferiores a 6 meses, a alíquota é de 22,50%; entre 6 meses e 1 ano, é de 20%; entre 1 ano e 2 anos, é de 17,5%; e para prazos superiores a 2 anos, a alíquota é de 15%. É essencial também avaliar outras alternativas de investimento em renda fixa, como LCIs e LCAs, que são isentas de Imposto de Renda e contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Em linhas gerais, ao considerar os rendimentos dos títulos de CDBs, é crucial acompanhar as projeções de queda da Selic e suas possíveis repercussões nos retornos oferecidos aos investidores. Embora haja perspectivas de redução na rentabilidade dos CDBs, esses títulos ainda podem ser atrativos, desde que sejam considerados os prazos de investimento e as particularidades de cada título.
É fundamental também avaliar os impostos envolvidos e comparar com outras opções de renda fixa disponíveis. Com análises cuidadosas e informadas, é possível obter retornos sólidos e alinhados aos objetivos financeiros de cada investidor. Portanto, fique atento às oportunidades e tome decisões embasadas para aproveitar ao máximo a rentabilidade dos títulos de CDBs no mercado.
(APURAÇÃO DANIEL ROCHA)
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*Com uso adicional de Inteligência Artificial