Em dia de importante decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), a Bolsa brasileira ganha novo fôlego enquanto os mercados do exterior seguem com sinais mistos, de olho na condução das políticas econômicas. Próximo às 14h20, o Ibovespa tinha alta de 1,14% aos 118.016 pontos, com leve apreciação do dólar frente ao real de 0,30%, cotado a R$ 4,86.
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O Relatório Trimestral de Inflação, que revelou melhora das projeções do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) até 2025, e afirmações do Banco Central sustentam as expectativas de queda da Selic, dando novo fôlego para as ações. Além disso, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, que também tem voto no CMN, reforçou a mensagem do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que não se fala em alteração da meta de 3%.
Neste ambiente, os juros futuros de curto e médio prazo apresentavam viés de baixa, enquanto os vencimentos mais longos subiam na esteira do comportamento do dólar e do exterior.
Exterior
Na Europa, as bolsas fecharam o dia com sinais divergentes após inflação alemã e Produto Interno Bruto (PIB) nos Estados Unidos reforçarem a leitura de mais aperto monetário. A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) na Alemanha acelerou para 6,4% em junho em leitura preliminar e acendeu um alerta nos dirigentes do Banco Central Europeu (BCE).
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Já em Nova York, os índices operavam no campo positivo no início da tarde, porém próximos à estabilidade. Por lá, o crescimento do PIB do primeiro trimestre de 2023 de 2%, em base anualizada, veio acima das expectativas na leitura final e apesar de sinalizar desaceleração, aumenta as apostas de mais altas de juros na próxima reunião.
Entre as commodities, os contratos futuros de petróleo estavam sendo negociados próximos à estabilidade no início da tarde, após ganhos robustos de mais de 2% da sessão anterior, enquanto na madrugada os preços futuros do minério de ferro tiveram ganhos de 0,85% em Dalian, na China, cotados ao equivalente à US$ 114,65 por tonelada.