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Dólar abaixo de R$5: queda deve enfrentar teste com corte de juros; entenda

Do dia 1º de janeiro a 2 de julho, a moeda americana vem registrando queda crescente no Brasil

Dólar abaixo de R$5: queda deve enfrentar teste com corte de juros; entenda
R$ 3,1 bilhões podem ser seus na Mega Millions. Foto: Envato Elements

O primeiro semestre de 2023 trouxe um recorde no mercado financeiro: há sete anos, o dólar não desvalorizava tanto em um período de seis meses. Do dia 1º de janeiro a 2 de julho, a moeda americana vem registrando queda crescente, chegando a R$ 4,78 na sessão deste domingo (02).

Os dados levantados pelo Trademap mostram uma grande valorização das moedas latino-americanas frente ao dólar. No entanto, é importante salientar que a moeda americana está prestes a enfrentar um teste com o início de um ciclo de cortes de juros, enquanto outras grandes economias continuam aumentando as taxas.

A análise do Bloomberg Línea explica que esse momento complicado, que pode estar chegando, acontece pois as moedas da America Latina representam quatro das cinco que tiveram melhor desempenho no segundo trimestre de 2023.

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No entanto, apesar da baixa volatilidade e das taxas altas, os valores dos empréstimos estão prestes a cair. É muito possível que isso aconteça a partir deste mês no Chile e em agosto no Brasil. Assim, as duas quedas podem marcar o fim dessa valorização generalizada.

Vale citar que os mercados já estão de olho no peso chileno, apostando que os políticos começarão um ciclo de flexibilização já no próximo mês, com mais de 3 pontos percentuais de cortes ao longo do ano.

A mesma análise também chegou à conclusão de que dados econômicos mais fracos do que o esperado e a desaceleração da inflação abriram um caminho para essa flexibilização monetária. Ao mesmo tempo, a queda dos preços do cobre está pressionando a moeda, à medida que a recuperação econômica da China ainda decepciona.

Todos os fatores negativos citados podem deixar o peso, que já caiu cerca de 1% no segundo trimestre, sob uma pressão adicional.

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Já sobre o peso mexicano e o real brasileiro Esther Reichelt, estrategista do Commerzbank, em Frankfurt, acredita que as moedas já atingiram a meta esperada: “Estou um pouco cética em relação a ganhos adicionais, pois ambos os bancos centrais provavelmente vão começar a cortar as taxas no segundo semestre e também existem riscos de baixa de Médio prazo”, disse ao mesmo portal.

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