- Em 16 de novembro, o Banco Central deverá iniciar a operação do seu Sistema de Pagamentos Instantâneos, o Pix
- A modalidade, gratuita para pessoas físicas, deverá competir, por exemplo, com TED, DOC, boleto, cartões e dinheiro em espécie
- Por ser uma nova forma de fazer transações financeiras, os aplicativos de bancos e fintechs deverão integrar à modalidade às suas plataformas
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Novas modalidades de pagamento estão surgindo no Brasil, o que deve transformar esse mercado no curto prazo através do aumento da concorrência. Em 16 de novembro, o Banco Central iniciará a operação do seu Sistema de Pagamentos Instantâneos, o Pix. A modalidade, gratuita para pessoas físicas, vai competir com TED, DOC, boleto, cartões e dinheiro em espécie.
Por ser uma nova forma de fazer pagamentos em apenas alguns segundos e em qualquer dia e horário da semana, inclusive feriados, os consumidores precisam ter uma chave de endereçamento, uma espécie de identidade dentro desse sistema, que poderá ser um e-mail ou o número do telefone celular, CPF ou CNPJ.
Como cadastrar a chave do Pix?
Os aplicativos de bancos e fintechs deverão integrar a modalidade às suas plataformas, bem como cadastrar os clientes no sistema. Por isso, o BC já antecipou o cadastramento de consumidores para 5 de outubro.
Vale ressaltar que não existirá um aplicativo do Pix. Esse será uma nova opção de pagamento e transferência, assim como um cartão de crédito, boleto ou TED. Por isso, a responsabilidade de disponibilizar a modalidade fica com cada empresa.
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Neste momento, as instituições estão no processo educativo dos clientes, seja por meio de informações sobre o Pix em seus canais ou envio de comunicados sobre como funcionará a etapa de cadastramento.
Inter
Há quem vá além, como o banco Inter, que já realiza um “pré-cadastro” de alguns clientes selecionados. O app do banco digital tem informado alguns correntistas para se cadastrarem em uma lista para testar a novidade. A chave de endereçamento no Inter será o CPF dos clientes. Contudo, será possível cadastrar outras chaves no menu do Pix no aplicativo do banco.
Os consumidores que possuem contas em outros bancos e fintechs devem ficar atentos aos comunicados ou entrar em contato com as instituições, para esclarecer dúvidas.
Como funcionará o Pix?
As transações ou pagamentos poderão ser feitos de diferentes formas, como o uso da chave de endereçamento, de um link ou de QR Codes, cuja leitura deve ser realizada pela câmera do celular no aplicativo da instituição financeira do cliente.
Além disso, também permanece a maneira tradicional de informar os dados do destinatário da operação, com nome completo, CPF, número da instituição, agência e conta, como se faz atualmente com uma TED.
A vantagem do Pix é a agilidade na transação em poucos segundos, que poderá ser feita entre pessoas, consumidores e estabelecimentos comerciais. Alguns entes governamentais também sinalizaram a possibilidade de aceitar este meio de pagamento, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que assinou acordo de cooperação técnica com o BC.
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