O cobre avançou na sessão desta segunda-feira (24), favorecido pelo otimismo do Ocidente diante da possibilidade de mais estímulos econômicos vindos da China, o que contribuiria para o aumento na demanda pelo maior consumidor mundial do metal.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro subiu 0,93%, a US$ 3,8555 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses subia 1,02% por volta de 14h15 (de Brasília), a US$ 8.524,00.
Hoje, o Politburo, principal órgão decisório da China, indicou que pretende implantar novas medidas de estímulo no país para fomentar o desenvolvimento, e essas medidas devem ser apresentadas em breve. De acordo com a Xinhua, os líderes chineses reforçaram o compromisso de expandir a demanda doméstica. As áreas visadas incluem itens de alto valor, como carros, produtos eletrônicos e móveis, e setores de serviços que vão de esportes a turismo, de acordo com a Xinhua.
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De acordo com o TD Securities, traders do Ocidente estão apostando que Pequim vai criar novas medidas de estímulo para acelerar consumo de metais básicos, ainda que analistas vejam essa possibilidade com cautela. “Analistas permanecem céticos em relação a um anúncio de estímulo grandioso, mas os operadores de cobre estão carregando em antecipação, conforme destacado pelo aumento acentuado no posicionamento especulativo na LME”, disse o banco.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio avançava 0,05%, a US$ 2.211,50; a do chumbo subia 1,48%, a US$ 2.166; a do níquel operava em alta de 2,96%, a US$ 21.415; a do estanho ganhava 0,44%, a US$ 28.675; e a do zinco avançava 1,49%, a US$ 2.418,00.