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O Ibovespa hoje caiu 0,32%, aos 120.858,72 pontos e com volume negociado de R$ 20,73 bilhões. Nesta quarta-feira (2), o principal índice acionário da B3 recua com o mercado de olho na decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), que deve cortar a Selic até 0,50 p.p. (pontos porcentuais). A taxa está estacionada em 13,75% desde o dia 8 de agosto de 2022.
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Marcus Labarthe, especialista em mercado de capitais e sócio-fundador da GT Capital, explica que fatores externos tiveram maior impacto sobre a Bolsa brasileira. “Na terça (1), a agência de classificação de risco Fitch rebaixou o rating dos EUA de AAA para AA+, o que colabora para o pessimismo. Além disso, temos uma queda de mais de 1% no minério de ferro, o que pesa nos papéis de commodities e prejudica o índice. Queda do petróleo também é fator que empurra Petrobras (PETR3; PETR4) para baixo”, comenta.
O dólar subiu 0,33% frente ao real na sessão, aos R$ 4,81. Já o euro caiu 0,06% no período, aos R$ 5,26. Em Nova York, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq caíram 1,38%, 0,98%, 2,17%, respectivamente. As três ações que mais desvalorizaram no dia foram Cielo (CIEL3), Locaweb (LWSA3) e Magazine Luiza (MGLU3).
A empresa reportou balanço em linha com o que o mercado esperava, mas ainda ligeiramente negativo. Apesar de ter registrado um lucro líquido recorrente de R$ 486 milhões, alta anual de 26,8%, a queda de 14% na base de clientes chamou a atenção do mercado de forma negativa.
A Cielo está em baixa de 9,53% no mês. No ano, acumula uma desvalorização de 17,57%.
As empresas de tecnologia acompanham o sentimento de maior aversão por tomada de risco nos Estados Unidos, que teve corte do rating pela Fitch.
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A Locaweb está em baixa de 5,13% no mês. No ano, acumula uma valorização de 1,01%.
O setor varejista opera majoritariamente em queda nesta quarta-feira. O baixo apetite pelos ativos domésticos reflete a cautela do mercado quanto ao ritmo de queda que o Copom dará à Selic, em um provável início de afrouxamento monetário.
A Magazine Luiza está em baixa de 0,6% no mês. No ano, acumula uma valorização de 21,53%.
*Com Estadão Conteúdo
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