A quinta-feira tem início com sentimento de maior cautela no exterior. As Bolsas na Europa negociavam em queda no início da tarde. A revisão do PIB dos EUA (segunda leitura mostrou contração anualizada de 31,7% no 2T20, inferior à previsão de 32,4% dos analistas) e o dado de novos pedidos de auxílio desemprego no país (-98 mil na semana passada) ficaram em segundo plano.
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Powell foi o centro das atenções dos investidores, e após o anúncio de que o Fed deverá adotar mudanças para manter a taxa de juro baixa e perto de zero por ainda mais tempo, levou os investidores a procurar ativos de risco. Assim, as bolsas de NY se sustentam no campo positivo, bem como os juros dos Treasuries. O petróleo recua com o rebaixamento do furacão Laura para a categoria 1.
No Brasil, os ativos chegaram a acompanhar o apetite ao risco verificado nos EUA durante a manhã, mas no início da tarde, os investidores voltaram a assumir posição cautelosa em reação as preocupações com o cenário fiscal. O Ibovespa que chegou a subir quase 1%, negociava às 13 horas próximo a estabilidade, aos 100800 pontos.
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Enquanto isso, o dólar era negociado, mais uma vez, no patamar de R$ 5,60. Há expectativas pela apresentação amanhã da Proposta do Renda Brasil, depois do presidente ter rejeitado o plano exposto no começo da semana por discordar de mudança no abono salarial, que seria uma das fontes de recursos do novo programa de renda básica.
A equipe econômica avalia, no entanto, que sem mexer no abono salarial não há tanto espaço para ampliar o valor do benefício, dada a necessidade de respeitar o teto dos gastos.
Os investidores tem se mantido na defensiva e mais volatilidade é esperada em meio a esse debate. Entre os destaques de alta estavam as ações do setor aéreo e as ações de bancos. Já entre as maiores queda figuravam as ações da Ecorodovias, CCR e BR Distribuidora.
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