Apesar da leitura positiva do IPCA, o Ibovespa não consegue sustentar o movimento positivo do início do dia e voltou a recuar na tarde desta sexta-feira, com exterior mostrando sinais mistos e commodities em alta.
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A inflação oficial no País ficou em 0,12% em julho, no teto do intervalo das estimativas do mercado, mas a leitura positiva da abertura do indicador, com destaque para o segmento de serviços, alimenta expectativas de que o Banco Central possa acelerar o ritmo de queda da Selic. Após o dado, os juros futuros recuaram e agora mostram que a aposta numa redução de 0,75 ponto porcentual já em setembro cresceu para 45%, num quadro praticamente dividido com a chance de 0,50 pp, que é a indicação do Banco Central.
Próximo às 14h10, o Ibovespa tinha queda de 0,38% aos 117.901 pontos, com avanço do dólar frente ao real de 0,36% cotado a R$ 4,90 e fechamento em todos os principais vértices da curva de juros a termo.
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Nos Estados Unidos, a chance de um avanço de 0,25 pp nos juros pelo Federal Reserve na decisão de setembro teve modesto aumento após o avanço do PPI acima do esperado, e intensificou a aversão ao risco, porém o aumento inesperado do sentimento do consumidor e o alívio nas projeções de inflação pela Universidade de Michigan devolveu fôlego para os mercados. Neste ambiente, os índices de Nova York operavam mistos no início da tarde. Já na Europa, os mercados acionários fecharam o dia em queda diante da expectativa de mais aperto monetário pelo Banco da Inglaterra (BoE), após dados mais fortes que o esperado no Reino Unido, além da pressão adicional após o PPI americano.
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