O Grupo Soma (SOMA3) encerrou o segundo trimestre de 2023 com lucro líquido consolidado de R$ 85,4 milhões, o que representa uma queda de 27,6% em relação com igual período de 2022. O lucro líquido ajustado, por sua vez, somou R$ 102,1 milhões, montante 21,9% menor que o apurado um ano antes.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) totalizou R$ 201,1 milhões entre abril e junho deste ano, recuo de 2,6% ante igual intervalo de 2022. Já o Ebitda ajustado ficou em R$ 215,4 milhões, 2,4% maior que o do segundo trimestre do ano passado. A margem Ebitda ajustada caiu 0,9 ponto porcentual, para 16,6%.
A receita líquida totalizou R$ 1,295 bilhão, alta de 7,4% com relação ao resultado apurado no segundo trimestre de 2022.
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O resultado financeiro da companhia no trimestre foi negativo em R$ 64,5 milhões, ante um resultado também negativo de R$ 33,7 milhões em igual período de 2022.
Em seu release de resultados a empresa destaca que o lucro líquido do ano vem sendo impactado por um maior volume de depreciação, decorrente de maiores investimentos realizados nos últimos anos, assim como pelo substancial incremento da taxa Selic, contribuindo para uma pressão nas despesas financeiras da companhia.
“É esperado que, com um cenário futuro de menores taxas de juros, tenhamos uma melhora desta linha de resultado”, afirma.
No segundo trimestre, a base ativa ex-Hering cresceu 7,4% ante um ano e atingiu 1,7 milhão de clientes, explicada principalmente pelo aumento da base ativa de clientes do canal digital, que cresceu 9,8% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
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A base ativa da Hering, por sua vez, cresceu 4,7% ante igual etapa de 2022 que, combinada ao Grupo Soma, totaliza 5,5 milhões de clientes.
Os investimentos no primeiro semestre totalizaram R$ 104,3 milhões, com destaque para os investimentos em tecnologia (R$ 52,7 milhões) e abertura e reforma de lojas (R$ 20,9 milhões).
O Grupo Soma encerrou o segundo trimestre com caixa de R$ 240,6 milhões e uma dívida líquida de R$ 919,3 milhões, atingindo alavancagem de 1,4 vez, considerando o indicador dívida líquida/Ebitda Ajustado LTM (ex-IFRS 16).
