A Tecnisa fechou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 4,6 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 9,3 milhões do mesmo período de 2022. A melhora das vendas e a evolução das obras contribuíram para o crescimento na receita, com diluição de custos, o que se refletiu em avanço das margens e do lucro.
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O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 20,9 milhões, o quádruplo de um ano antes, quando ficou em R$ 5,1 milhões. A margem Ebitda ajustado foi a 20,5%, alta de 8 pontos porcentuais.
A receita operacional líquida totalizou R$ 101,8 milhões, montante 151% maior na mesma base de comparação anual. A margem bruta ajustada chegou a 23,1%, subida de 7,2 pontos porcentuais.
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“A variação demonstra uma melhora importante na rentabilidade operacional da companhia, resultado do desenvolvimento de projetos com margens superiores”, descreveu a direção na apresentação dos resultados.
O custo dos imóveis vendidos foi de R$ 87 milhões, aumento de 125%, devido ao maior volume de obras em andamento e custos a apropriar.
O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) ficou negativo em R$ 1,7 milhão, metade do resultado negativo de um ano antes, quando atingiu R$ 3,9 milhões.
A Tecnisa teve uma queima de caixa de R$ 33,5 milhões e encerrou o segundo trimestre com uma posição de caixa de R$ 143,2 milhões. A dívida líquida chegou a R$ 419,4 milhões, alta de 6,0% em um ano. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido) aumentou 6,8 pontos porcentuais, para 66,5%.
Lançamentos e vendas
A companhia não realizou lançamentos no segundo trimestre e informou que trabalha do desenvolvimento de projetos enquanto aguarda a liberação de Cepacs da Operação Urbana da Água Branca. Os títulos dependem de realização de leilão pela prefeitura e são necessários para viabilizar os empreendimentos na região.
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As vendas líquidas foram de R$ 93,1 milhões (parte Tecnisa) no segundo trimestre de 2023, alta de 4,7% na comparação com o mesmo período de 2022. A incorporadora reportou R$ 5 milhões em distratos e informou que teve uma provisão de R$ 13 milhões para as rescisões – uma diminuição de 61%.