A Rumo somou lucro líquido de R$ 167 milhões no segundo trimestre de 2023 ante R$ 30 milhões em igual intervalo de 2022. O resultado foi impulsionado por maiores volumes e margens, segundo o release de resultados divulgado há pouco pela companhia.
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Entre abril e junho, o Ebitda atingiu R$ 1,448 bilhão, 21% maior do que um ano antes. Em bases comparáveis, em função da venda dos terminais T16 e T19 realizada no quarto trimestre de 2022, o crescimento foi de 29%. A margem Ebitda ficou em 52,4%, alta de 3,8 pontos porcentuais na mesma base comparativa.
Já a receita operacional líquida subiu 12,1% ano contra ano, para R$ 2,763 bilhões, apoiada por volumes e tarifas. O crescimento ocorreu em todas as operações, sendo 7% na Operação Norte, 35% na Operação Sul e 18% na Operação de Contêineres.
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A tarifa consolidada subiu 9%, reflexo da competitividade do modal ferroviário, mesmo com a queda de 29% no preço do combustível.
O investimento total foi de R$ 694 milhões no trimestre, crescimento de 2% na comparação anual. O capex recorrente somou R$ 341 milhões, 19% acima na mesma base comparativa, e “em linha com o planejamento da companhia para o ano”.
O capex de expansão, desconsiderado a expansão da Rumo no Mato Grosso, alcançou R$ 309 milhões, queda de 21%, refletindo principalmente o phasing de projeto.
Dívida
O endividamento abrangente bruto ao final do trimestre foi de R$ 17,4 bilhões, 2% acima do trimestre imediatamente anterior, refletindo o fluxo de vencimentos da dívida e desembolso de financiamentos contratados em períodos anteriores.
O endividamento líquido foi reduzido para R$ 9,6 bilhões, devido a geração de caixa no período. A alavancagem financeira, medida pela relação dívida líquida/Ebitda comparável, encerrou o período em 2 vezes ante 2,2 vezes no primeiro trimestre de 2023.
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