O cobre fechou nesta quarta-feira (16) em leve baixa, ainda influenciado pela sequência de dados negativos da economia chinesa, que apontam para menor demanda e fraqueza nos setores imobiliário e de construções, dois dos baluartes de consumo do metal básico na segunda maior economia do mundo.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro fechou em queda de 0,27%, a US$ 3,6575 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses teve queda de 0,18% por volta de 14h06 (de Brasília), a US$ 8.162,00.
Segundo a gestora de investimentos PIMCO, a fraqueza do setor de construção e infraestrutura chinês está afetando os preços de todos os metais, que não apresentam queda maior porque os estoques de metais industriais “estão nos níveis mais baixos em décadas”.
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Para a Capital Economics, a expectativa é que, nos próximos dias, o metal básico continue acumulando perdas, também na esteira do setor de construção chinês enfraquecido. A consultoria acredita que os tão aguardados incentivos ao consumo pelo governo vão bastar para criar um piso ao valor da commodity, mas não vão alavancar o cobre e tampouco o setor imobiliário, e o mercado acabou por precificar amplamente os estímulos.
“Sempre alertamos que a alta nos preços dos metais no final de 2022 e início de 2023 era infundada, no entanto, nem mesmo nós suspeitávamos que a recuperação cairia tão de forma estagnada quanto caiu”, aponta, e complementa que a projeção para o resto do ano é de que a atividade desacelere em quase todas as economias avançadas do mundo.
A Marex, porém, tem uma visão ainda mais negativa, e acredita que os números da economia chinesa são, na verdade, pior do que os dados oficiais apresentados. “Acreditamos que as leituras modestamente inalteradas são uma tentativa deliberada de mascarar a extensão do problema para evitar um pânico mais generalizado”, afirma, em relatório. Ainda, ela complementa que hoje um aumento nos estoques de zinco da LME aproximou o metal de uma de suas maiores reservas em 17 meses, o que fez os preços do metal caírem mais que os pares.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio teve alta marginal de 0,05%, a US$ 2.142,50; a do chumbo subia 0,12%, a US$ 2.116,50; a do níquel subia 0,40%, a US$ 19.850,00; a do estanho recuava 0,08%, a US$25.035,00; e a do zinco tinha perdas de 0,26%, a US$ 2302,00.
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