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- A gigante chinesa Evergrande entrou com um pedido de proteção contra falência nos Estados Unidos aumentando a preocupação do mercado com o setor imobiliário da China
- Os investidores devem monitorar as falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em sua quarta palestra na semana
- As principais bolsas da Europa e os índices futuros de Nova York exibem perdas ao redor de 0,5% nesta manhã de sexta-feira
A gigante chinesa Evergrande entrou com um pedido de proteção contra falência nos Estados Unidos aumentando a preocupação do mercado com o setor imobiliário da China. Dezoito das trinta e oito construtoras estatais listadas em bolsa relataram prejuízos preliminares nos seis meses encerrados em 30 de junho, ante onze que alertaram sobre perdas para o ano inteiro em 2022.
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As principais bolsas da Europa e os índices futuros de Nova York exibem perdas ao redor de 0,5% nesta manhã de sexta-feira (18). O índice DXY, que mede as variações do dólar ante outras moedas fortes, opera em baixa, enquanto os contratos futuros de petróleo estão voláteis, mas passaram a cair e os preços futuros do minério de ferro encerraram em alta de 2,94% na madrugada em Dalian, a US$ 105,77/tonelada.
Essa piora das bolsas internacionais deve adiar, mais uma vez, uma reação do Ibovespa, que ontem emendou a 13ª queda consecutiva, um novo recorde histórico de baixas sequenciais, superando os 12 recuos de 1970. Os investidores devem monitorar as falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em sua quarta palestra na semana, além de um possível desfecho da reforma ministerial.
Agenda econômica
Brasil: O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, faz palestra em evento (9h30). Os diretores da autoridade monetário seguem em reuniões com economistas para a elaboração do Relatório Trimestral de Inflação.
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EUA: Está prevista apenas a publicação do relatório de poços de petróleo em operação (14h).
Europa: O índice de preços ao consumidor (CPI) recuou 0,1% em julho ante junho na zona do euro, na leitura final do dado, publicada pela Eurostat, um resultado em linha com a previsão. Na comparação anual, o CPI subiu 5,3% em julho, também conforme esperado. O núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, recuou 0,1% em julho ante junho, mas subiu 5,5% na comparação anual, mas neste caso a previsão era de alta de 5,3%.
Ainda na região, mas fora da zona do euro, as vendas no varejo do Reino Unido caíram 1,2% em julho ante junho, segundo dados publicados pelo ONS, o órgão de estatísticas do país, um resultado bem pior do que a expectativa (queda de 0,3%).
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