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- Marcio Pochmann assume a presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (18)
- Lido como “heterodoxo”, ou seja, favorável à expansão de gastos, em vez de corte de despesas, para promover o desenvolvimento do país
- “O temor é que o IBGE passe a focar em pautas ideológicas", afirma Flávio Conde, analista da Levante Ideias de Investimento
Marcio Pochmann assume a presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (18). Lido como “heterodoxo”, ou seja, favorável à expansão de gastos, em vez de corte de despesas, para promover o desenvolvimento do País, o economista coleciona posicionamentos polêmicos.
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Nas redes sociais, já teceu críticas à reforma trabalhista, previdenciária e até ao Pix. Em 13 de outubro de 2020, ele publicou no aplicativo “X” (antigo Twitter) que o sistema de transferências em tempo real criado pelo Banco Central aprofundava a “lógica de financeirização rentista que não se preocupa com a produção, mas com a circulação do dinheiro”.
Entre 2007 e 2012, durante o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e início do primeiro mandato de Dilma Rousseff (PT), Pochmann chegou a comandar o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), onde sofreu críticas por suposto uso ideológico do órgão.
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Por isso, os especialistas de mercado ficam receosos com a presença dele na liderança do IBGE, principal provedor de dados econômicos do País.
“O nome dele assusta muito o mercado, porque a passagem dele pelo Ipea já não foi muito frutífera, tiveram problemas, e o IBGE não é um órgão qualquer. É um órgão estatístico, não um vetor político”, afirma Flávio Conde, analista da Levante Ideias de Investimento. “O temor é que o IBGE passe a focar em pautas ideológicas.”
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