O recuo dos juros projetados pelos Treasuries no mercado americano e a aprovação final do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados, com um largo placar favorável, trouxeram o apetite ao risco de volta ao mercado brasileiro nesta quarta-feira, empurrando o dólar para baixo e provocando queda nos vértices da curva de juros futuros, especialmente nos vencimentos mais longos.
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Na bolsa, próximo das 14h15, o Ibovespa buscava obter o terceiro ganho diário deste mês de agosto, e o segundo consecutivo, algo que não ocorre desde as duas últimas sessões de julho. Naquele momento, o índice subia 1,54% aos 117.950 pontos, com recuo do dólar frente ao real, de 1,61%, cotado a R$ 4,86.
No exterior, o recuo dos juros ocorre tanto por uma correção técnica, após forte avanço registrado nos últimos pregões, como por dados que mostraram enfraquecimento maior que o esperado do setor privado da zona do euro, Reino Unido e EUA.
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A desaceleração econômica apontada pelos indicadores deixou o mercado menos inclinado a esperar alta nos juros americanos neste ano, e fez os investidores enxergarem mais chances de corte do que de manutenção das taxas a partir de março do ano que vem. Neste ambiente, as bolsas da Europa encerraram o dia em alta, enquanto os índices de Nova York seguiam pelo mesmo caminho.