As expectativas de que as taxas de juros nos Estados Unidos devem permanecer elevadas por mais tempo, reforçadas hoje por comentários do dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) da Filadélfia, deram novo fôlego aos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) e ao dólar no exterior e penalizaram as commodities e ativos de risco em âmbito global.
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Além disso, cresce a expectativa pelos sinais do presidente do Fed, Jerome Powell, que participa amanhã do Simpósio Jackson Hole. Em segundo plano, os investidores avaliaram dados mistos dos EUA, com a queda inesperada nos pedidos semanais de auxílio-desemprego e alta no índice nacional de atividade em julho – que sugerem resiliência da economia americana – e queda mais forte que o esperado das encomendas de bens duráveis em julho.
Nos mercados, as bolsas da Europa encerraram a sessão exibindo sinais mistos, enquanto os índices de Nova York fecharam em queda.
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Sob influência do ambiente de aversão ao risco no exterior, o Ibovespa encerrou o dia com recuo de 0,94%, aos 117.026 pontos e giro financeiro de R$ 19 bilhões, enquanto o dólar avançou 0,5%, aos R$ 4,88. Contrariando o movimento, os juros futuros voltaram a exibir queda ao longo da curva a termo.
Para esta sexta-feira, a agenda local ganha destaque com a divulgação da prévia da inflação oficial do País em agosto – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15).
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