Um novo imposto de 1% sobre a recompra de ações está começando a aumentar a carga tributária prevista das empresas para mais de US$ 3,5 bilhões no primeiro semestre do ano. Nas últimas semanas, as empresas divulgaram o que esperam de suas contas de impostos para recompras de ações no primeiro semestre do ano, oferecendo um primeiro vislumbre do impacto do imposto no meio do ano em suas finanças.
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A Booking Holdings estima um passivo fiscal de US$ 47 milhões para os seis meses encerrados em 30 de junho, de acordo com um documento regulatório. O PayPal prevê uma conta de US$ 24 milhões vinculada a recompras para esse período, enquanto a MetLife espera um impacto fiscal de US$ 13 milhões.
O imposto, que entrou em vigor em 1º de janeiro, deve custar US$ 1,6 bilhão às empresas do S&P 500 no segundo trimestre, de acordo com dados preliminares da S&P Dow Jones Indices, unidade da S&P Global. Esse número, que caiu de cerca de US$ 1,98 bilhão nos primeiros três meses do ano, representa cerca de 0,34% da receita operacional coletiva das empresas no segundo trimestre, de acordo com Howard Silverblatt, analista sênior de índices da S&P Dow Jones Índices.
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Apesar das obrigações fiscais mais elevadas, as empresas estão, em grande parte, ignorando o imposto. De abril a junho, espera-se que as empresas do S&P 500 gastem cerca de US$ 169 bilhões em recompras de ações, cerca de 20% abaixo do primeiro trimestre deste ano e de um ano atrás, mostram os dados preliminares do S&P. As empresas recuaram por causa das incertezas macroeconômicas, mas o imposto não está impedindo significativamente as recompras de ações entre as empresas do S&P 500, de acordo com Silverblatt.
Fonte: Dow Jones Newswires.