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Abertura de Mercado: Tom positivo predomina no exterior

Abertura de Mercado: Tom positivo predomina no exterior
Foto: Divulgação/Envato
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  • No exterior prevalece o sinal positivo nas bolsas diante do PMI industrial da China, que mostrou melhor resultado desde janeiro de 2011
  • O dólar, por sua vez, cai ante maioria das moedas emergentes e ligadas a commodities e o petróleo sobe
  • No Brasil, setembro começa com uma agenda pesada, com a divulgação do PIB do 2T20, que teve tombo histórico de 9,7%

No exterior prevalece o sinal positivo nas bolsas diante do PMI industrial da China, que mostrou melhor resultado desde janeiro de 2011. Por outro lado, o PMI da Alemanha e o do Reino Unido ficaram levemente abaixo das estimativas.

O dólar, por sua vez, cai ante maioria das moedas emergentes e ligadas a commodities e o petróleo sobe. Na agenda para hoje, destaque para o PMI industrial dos Estados Unidos.

No Brasil, setembro começa com uma agenda pesada, com a divulgação do PIB do 2T20, que teve tombo histórico de 9,7%. Um pouco antes do indicador, teve o café da manhã do presidente Bolsonaro com líderes partidários para tratar da segunda prorrogação do auxílio emergencial, que deve ser anunciada hoje e cuja expectativa é de que o valor seja de R$ 300. Bolsonaro vai ainda tratar com os parlamentares do Renda Brasil e do megapacote econômico, que inclui desoneração da folha e o pacto federativo.

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O governo está preocupado com o risco de cair o veto presidencial à prorrogação da desoneração atual para 17 setores da economia até o fim do próximo ano.

Ainda em relação ao fiscal, o orçamento de 2021 entregue ontem ao Congresso previu que as contas públicas devem ficar no vermelho até virada de 2026 para 2027, o que resultará em uma sequência de pelo menos 13 anos de rombos sucessivos.

Assim, a preocupação com a deterioração das contas públicas deve permear por muito tempo os negócios. Além disso, a Câmara deve votar nesta terça-feira o novo marco do gás, que é a aposta do governo para destravar investimentos de até R$ 43 bilhões e reindustrializar o país.

Agenda econômica 01/09

Brasil: Destaque para o PIB do 2T20, que caiu 9,7%, e os dados da balança comercial do mês passado às 15h. O tesouro nacional faz leilão de venda de NTN-B às 11h. E o presidente Jair Bolsonaro tem encontro com líderes para debater auxílio emergencial, Renda Brasil, desoneração da folha e pacto federativo, às 8h.

EUA: Estão programados os PMIs industrial de agosto do Markit (10h45) e do ISM (11h00), além do relatório semanal sobre estoques de petróleo (17h30).

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