Publicidade

Tempo Real

BC anuncia nova regra para auxiliar em investigações de crimes no Pix

Feita junto ao Ministério da Justiça, a regra auxiliará também em investigações de lavagem de dinheiro

BC anuncia nova regra para auxiliar em investigações de crimes no Pix
(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O Banco Central destacou há pouco, em nota, o início da vigência da regra que permite acesso de entes públicos a dados cadastrais de chaves Pix a fim de auxiliar investigações de crimes relacionados ao meio de pagamento. Segundo o BC, a iniciativa é fruto da articulação institucional promovida pela Rede Nacional de Laboratórios de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (Rede-Lab), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em parceria com a autarquia.

Na nota, o BC afirmou que já foi divulgado o regulamento para adesão dos interessados. A Resolução estabelece os procedimentos para que as autoridades competentes tenham acesso, exclusivamente, aos dados cadastrais para apurar irregularidades em que o titular dos dados estiver envolvido, quando houver consentimento do interessado ou quando estiver presente outra hipótese legal autorizativa. O órgão destaca que a autoridade competente deve assegurar o devido tratamento às informações obtidas, preservando o sigilo eventualmente incidente.

“O acesso a estes dados auxiliará em investigações de esquemas de lavagem de dinheiro e outros crimes que se valem de transferências financeiras feitas por meio do Pix”, disse o BC.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

A Rede-Lab é um programa de articulação institucional do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), coordenado pelo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), da Secretaria Nacional de Justiça (Senajus), composto por mais de 60 órgãos, contemplando todas as Polícias Judiciárias e Ministérios Públicos do Brasil além de órgãos parceiros.

“O Pix é um instrumento legal e confiável que facilita a vida diária dos brasileiros. Mas como outros serviços financeiros eletrônicos, acaba sendo utilizado por criminosos para movimentações financeiras instantâneas de valores oriundos de infrações penais de todo tipo, especialmente as fraudes eletrônicas, também conhecidas por golpes virtuais ou golpes na internet”, explica o secretário Nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho. “A resolução será de grande importância no combate a estes crimes.”

Já para o diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do BC, Maurício Costa de Moura, a Rede-LAB foi importante para organizar a demanda dos órgãos e coordenar as discussões com o BC. “Destaco que a novidade não representa qualquer tipo de interferência do poder público nas informações financeiras privadas dos usuários do Pix. Os dados das transações do Pix, como transferências, compras e saques, protegidos pelo sigilo bancário, não serão abrangidos pela funcionalidade”, afirma.

Web Stories

Ver tudo
<
Cursos, passagens aéreas e cashback: confira as promoções da Black Friday do mercado financeiro
Como usar o Tesouro IPCA + 7% para aumentar a sua aposentadoria
Antecipação do 13º salário vale a pena?
Até 100% de desconto: carro elétrico tem isenção de IPVA no DF e em mais 5 Estados; saiba como pedir
Salário baixou? Conheça 5 países que reduziram jornada de trabalho
O retorno de Trump pode afetar as suas futuras viagens e investimentos?
Quanto você pode receber de cashback das contas de água, internet e luz?
A rua mais cara do mundo fica no Brasil? Descubra
13º salário: quem não tem direito ao pagamento?
Estas moedas de 50 centavos podem valer R$ 5 mil; veja se você tem em casa
Como Warren Buffett ganhou US$ 282 milhões com o Nubank?
Nem aquecedor, nem ar-condicionado: estes truques vão aquecer a casa sem pesar a conta de luz
>