O que este conteúdo fez por você?
- semana curta impulsiona queda do Ibovespa
- O Ibovespa desceu 2,19% na semana, passando de 117.919,01 pontos para 115.309,04 pontos
O Ibovespa recuou 2,19% nesta semana marcada pela alta volatilidade, passando de 117.919,01 pontos para 115.309,04 pontos. Os resultados do principal índice acionário da B3 foram impactados pelo feriado do Labor Day, nos Estados Unidos, que aconteceu na segunda-feira (4), e pelo feriado da Independência do Brasil, 7 de setembro.
Leia também
De acordo com André Fernandes, head de Renda Variável da A7 Capital, o indicador mais importante para a segunda semana de setembro foi o Índice de Gerentes de Compras (PMI) medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês), que demonstra dados de serviço nos EUA.
“Veio acima do que o mercado esperava e trouxe esse clima de aversão à risco pelo mundo. O dado mostrou que o setor de serviços segue firme e isso deve dificultar o papel do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) no controle da inflação “, diz.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Ainda, a inclinação da curva de juros desde o dia 1º de setembro até o início da tarde desta sexta-feira (8) mostra que, apesar da calmaria no mercado hoje, o clima de cautela tem prevalecido, seja pelo exterior ou pelas incertezas no lado fiscal, principalmente pela desconfiança de que o governo conseguirá cumprir a meta de déficit fiscal zero em 2024, conforme apurou o Broadcast.
Além disso, o que também justifica a semana morna é que persistem dúvidas em relação à economia mundial. Estados Unidos, China e Europa terão uma série de divulgações importantes na próxima semana que ajudarão nas tomadas de decisões dos investidores. Hoje à noite ainda sairão dados de inflação chinesa, mas que só terão impacto nos mercados na semana que vem, assim como a reunião do G20 (grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia) a partir de amanhã na Índia.
Braskem (BRKM5): +8,25%, R$ 24,15
A maior alta da semana ficou com a Braskem. Um dos motivos que puxou os resultados da empresa para cima foi a demanda mais forte por livros de ordem. De acordo com o economista-chefe da Messem Investimentos, Gustavo Bertotti, isso mostra que o mercado internacional vê a companhia com bons olhos.
Além disso, o recurso vai ser usado para antecipação de dívidas: a liquidação do endividamento, ao meu ver, é o fator mais positivo”, disse, em entrevista ao Broadcast. A Braskem está em alta de 8,59% no mês. No ano, acumula uma valorização de 1,64%.
São Martinho (SMTO3): +3,46%, R$ 38,55
Sem muitos gatilhos, a empresa sucroenergética fecha como a segunda maior alta do período. A São Martinho está em alta de 6,7% no mês. Já no ano, acumula uma valorização de 50,47%.
Assaí (ASAI3): +3,12%, R$ 12,23
Também sem muitos gatilhos, o atacarejo fecha com a terceira maior alta da semana. O Assaí está em alta de 5,34% no mês. No entanto, acumula desvalorização de 36,93% no ano.