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- A China é o fator determinante para o humor dos mercados internacionais nesta sexta-feira (15)
- Após ter anunciado um corte na taxa de compulsório bancário na quinta-feira (14), o Banco do Povo da China (PBoC) cortou a taxa básica de juros, sinalizando que o governo não medirá esforços para acelerar a segunda maior economia do mundo
- Os investidores também repercutem a aprovação na Câmara do projeto de lei (PL) que trata do acordo feito pela União com os Estados para compensar as perdas com arrecadação do ICMS
A China é o fator determinante para o humor dos mercados internacionais nesta sexta-feira (15). Após ter anunciado um corte na taxa de compulsório bancário na quinta-feira (14), o Banco do Povo da China (PBoC) cortou a taxa básica de juros, sinalizando que o governo não medirá esforços para acelerar a segunda maior economia do mundo.
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As medidas ainda levarão algum tempo para surtir efeitos práticos sobre o consumo das famílias e das empresas, mas já foi suficiente para fazer com que as perspectivas dos investidores melhorassem, os contratos futuros do petróleo batessem os maiores níveis em dez meses e os preços futuros do minério de ferro subissem 2,33% em Dalian, cotadas a US$ 120,76 por tonelada.
Os mercados ocidentais também reagem de forma positiva, com as principais bolsas da Europa e os índices futuros de Nova York apontando para ganhos.
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O EWZ, o maior fundo de índice ligado ao Brasil negociado no exterior, tinha leve alta no pré-mercado em Nova York. Os investidores também repercutem a aprovação na Câmara do projeto de lei (PL) que trata do acordo feito pela União com os Estados para compensar as perdas com arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no ano passado.
Agenda econômica
Brasil: Destaque para a divulgação dos dados de varejo de julho (9h00), cuja estimativa de mercado indica avanço mensal de 0,5% no conceito restrito em julho, após estabilidade (0,0%) em junho. Na comparação com igual mês de 2022, as vendas devem crescer 2,0%, após alta de 1,3% no mês passado.
EUA: Serão conhecidos os dados sobre a produção industrial (10h15) e à pesquisa da Universidade de Michigan que apura o sentimento e as expectativas de inflação do consumidor (11h00).
China: O PBoC reduziu a taxa de juros de contratos de recompra (repos) reversa de 14 dias, de 2,15% para 1,95%, além de injetar 34 bilhões de yuans (US$ 4,67 bilhões) na economia por meio desse instrumento no mercado monetário, com o objetivo de manter a liquidez –a primeira vez desde janeiro que a autoridade monetária chinesa adota a medida.
A produção industrial cresceu 4,5% em agosto, ante igual mês de 2022, uma aceleração em relação a julho, quando houve expansão de 3,7%, além de superar a previsão de crescimento de 4,1%. Já as vendas no varejo avançaram 4,6% em agosto, na comparação anual, superando a previsão de alta de 3,5%. Em julho, o crescimento foi de 2,5%, também na comparação com o mesmo mês de 2022.
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As vendas de moradias sofreram queda anual de 1,5% entre janeiro e agosto, indicando uma piora no mercado imobiliário chinês em relação ao recuo anual de 0,7% observado nos primeiros sete meses do ano. Já as construções iniciadas registraram um tombo anual de 24,4% entre janeiro e agosto, ligeiramente menor do que o declínio de 24,5% acumulado até julho.
Os investimentos no desenvolvimento de projetos imobiliários tiveram contração anual de 8,8% nos primeiros oito meses do ano, aprofundando a redução de 8,5% verificada entre janeiro e julho.
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