A cautela predomina no mercado financeiro na última sessão da semana, após dados mistos da indústria nos EUA, sentimento do consumidor e expectativas de inflação, renovarem as dúvidas sobre os próximos passos da política monetária do FED. Ao mesmo tempo, números melhores do que o esperado da indústria e do varejo da China aliviaram um pouco as preocupações com o ritmo de crescimento do país, mas sem eliminar de vez esse sentimento. Em outra direção, as vendas de moradias caíram no acumulado de janeiro a agosto e os investimentos em ativos fixos avançaram menos do que se previa no mesmo período, sugerindo que a China segue fragilizada.
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Nos mercados, as principais bolsas da Europa encerraram a sexta-feira apresentando leve alta, enquanto os índices de Nova York operavam em baixa no início da tarde. Entre as commodities, o petróleo opera volátil, mas caminha para encerrar a semana com ganhos de mais de 3%, enquanto o minério de ferro fechou acima dos US$ 120,00 em Dalian, na China, apresentando alta semanal de quase 7%.
Por aqui, o Ibovespa perdeu o nível dos 119 mil pontos perto das 12h40, acompanhando o recuo das bolsas americanas, apesar de novos sinais da recuperação da economia chinesa. No entanto, caminha para encerrar a semana com alta superior a 3%, após recuo de 2,19% na passada. Por volta das 14h00, o índice caia 0,23% aos 119.123 pontos, com recuo do dólar frente ao real de 0,09%, cotado a R$ 4,87. Já nos juros, o movimento era ditado pelos Treasuries, que avançavam na sessão desta sexta-feira, a cinco dias das decisões de política monetárias do Brasil e EUA.
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