As bolsas de Nova York fecharam em baixa hoje, à medida que o mercado se posiciona para a decisão monetária do Federal Reserve (Fed) amanhã e pressionada também pela alta dos retornos dos Treasuries. É amplamente esperado que o BC americano mantenha os juros no nível atual, mas essa perspectiva parece ser compensada pela previsão de muitos analistas de que as taxas deverão ficar em níveis “mais altos por mais tempo”.
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O índice Dow Jones fechou em queda de 0,31%, aos 34.517,73 pontos; o S&P 500 terminou o pregão com perdas de 0,22%, aos 4.443,95 pontos e o Nasdaq cedeu 0,23%, aos 13.678,19 pontos.
As bolsas operaram em tendência de baixa durante toda a sessão, com a cautela prevalecendo na véspera do anúncio de juros do Fed. Os mercados acionários “tiveram dificuldade de fazer qualquer coisa antes da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC)”, comentou o analista da Oanda Edward Moya.
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A probabilidade de os dirigentes optarem por manter os juros básicos na faixa atual de 5,25% – 5,50% é de 99%, segundo monitoramento do CME Group. Por outro lado, cortes de taxas são previstos apenas em /meados da metade do próximo ano – e, na visão de algumas casas de análise, não são nem mesmo garantidos, como mostra reportagem especial publicada no Broadcast hoje.
Nesse cenário, os rendimentos dos Treasuries subiram forte e o da T-note de 10 anos atingiu máxima desde 2007, em um movimento que tende a pressionar a demanda por ações.
Entre os destaques, as ações da GM e da Ford subiram 1,86% e 1,78%, respectivamente. Nos noticiários, a greve dos trabalhadores americanos de montadoras fornecem novos desdobramentos, com o sindicato da categoria (United Auto Workers, UAW) ameaçando estender paralisações em mais fábricas caso a Ford, General Motors e Stellantis não façam progressos significativos em direção a um acordo até o fim da semana. A Capital Economics considera, no entanto, que a greve direcionada às três grandes fabricantes de veículos deverá ter apenas “efeito trivial” na economia mais ampla.
Os papéis das petrolíferas americanas Chevron (-0,01%) e ExxonMobil (-0,26%) fecharam no vermelho na esteira da desvalorização do petróleo, depois de operarem em alta durante o início do pregão enquanto os preços da commodity ainda subiam.
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