A última sessão de outubro (31) foi positiva para a maioria das bolsas globais, um dia antes das decisões de política monetária no Brasil e também nos Estados Unidos. Por lá, a narrativa de que a economia americana segue resiliente ganhou força após dados de emprego e confiança locais melhores que o esperado, ainda que um indicador de indústria tenha frustrado expectativas.
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De toda forma, as informações mais recentes não alteraram a expectativa mais que consolidada de uma manutenção de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) amanhã – nem tampouco a perspectiva de que as taxas básicas dos EUA ficarão “altas por mais tempo”, como os dirigentes vêm reiterando.
Com isso, os mercados de Nova York, que demonstraram fraqueza durante a maior parte do dia, aceleraram no final de sessão e encerraram no campo positivo. Já na Europa, as bolsas subiram após leituras do Produto Interno Bruto (PIB) e da inflação no bloco reforçarem a possibilidade de que o Banco Central Europeu (BCE) não deve mais elevar seus juros.
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Por aqui, além do avanço das bolsas americanas, a expectativa de medidas de estímulo à economia da China – após queda do PMI abaixo de 50 pontos – também apoiou a alta do Ibovespa. O principal índice da B3 subiu 0,54% aos 113.144 pontos, mas encerrou o mês de outubro em queda de 2,94%. O giro financeiro da sessão foi de R$ 18,9 bilhões.
No câmbio, o dólar recuou 0,11% cotado a R$ 5,04, enquanto nos juros, após passar a maior parte do dia em queda, os vértices da curva doméstica inverteram a tendência nos últimos minutos de sessão e subiram, acompanhando a mesma dinâmica apresentada pelos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano).
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