Febraban e Polícia Federal assinam acordo para combater fraudes bancárias digitais

Intitulado Plataforma Tentáculos, o acordo foi assinado na sede da Federação pelo Delegado Andrei Rodrigues, diretor geral da Polícia Federal, e por Isaac Sidney, presidente da Febraban.

Idealizado em 2007, Projeto Tentáculos centraliza todas as notícias-crime de fraudes em um repositório único de dados. Em outubro daquele ano, a PF e a Febraban assinaram o primeiro ACT.

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Um dos principais pontos do ACT é o apoio dos bancos no aperfeiçoamento da Plataforma Tentáculos. A tecnologia permitirá a troca de informações com as polícias civis dos Estados, para que, com base nas informações encaminhadas pelas instituições financeiras, possam ser feitas investigações nos territórios.

Atualmente, 25 bancos participam do Projeto Tentáculos. De 2018 a 2023, foram deflagradas cerca de 200 operações e cumpridos 445 mandatos de busca e apreensão, além de 81 prisões.

“Atualmente, cerca de 8 em cada dez transações bancárias são feitas pelos meios digitais. Além de investir maciçamente em sistemas de tecnologia da informação e cibersegurança, os bancos brasileiros também têm como prática atuar em parceria com governos, polícias e com o Poder Judiciário, para prevenir crimes e ajudar no seu esclarecimento, trocando informações e propondo novos padrões de proteção”, afirma Isaac Sidney.

“Esse acordo reafirma a parceria da Polícia Federal com a Febraban e eleva o patamar em que estamos trabalhando, impulsionando esse projeto para as 27 unidades da Federação, em parcerias com os Estados, com ações de capacitação, treinamentos, integração das bases de dados e de sistemas e, portanto, com maior eficiência no combate aos crimes”, afirma o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.

O acordo assinado hoje também visa a cooperação para a promoção de projetos e ações de interesse comum no combate às fraudes bancárias eletrônicas ou digitais, em contas de depósito, poupança e contas de pagamento mantidas por instituições financeiras associadas à Febraban e também a criação de uma rede nacional de investigação e combate a fraudes.

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