No exterior, a percepção de que a Europa já vive uma segunda fase de contaminação pelo Covid-19 e a retomada de medidas de isolamento, ainda que menos drásticas, voltam a deixar os mercados em alerta pois sinalizam problemas na retomada econômica.
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Ainda que as autoridades monetárias continuem afirmando que continuarão fazendo o que for preciso para amparar seus países, encontram dificuldades para implementar novos estímulos.
Nos EUA, por exemplo, democratas e republicanos não conseguem se alinhar quanto à aprovação de novo pacote fiscal. A aversão ao risco verificada pela manhã derrubou os juros dos Treasuries e impulsionou o dólar ante divisas rivais e emergentes, enquanto o petróleo oscilou perto da estabilidade.
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Assim, o sinal de baixa predominou nas bolsas europeias e os índices acionários em NY, que iniciaram a sessão em queda, agora no início da tarde, já negociam no campo positivo. Nos EUA, ao que tudo indica, os investidores estão dando mais ênfase ao dado forte do mercado imobiliário americano, do que a pressão gerada pela ausência de estímulos fiscais, além da piora de percepção do mercado de trabalho após os pedidos semanais de auxílio-desemprego.
No Brasil, após a volatilidade registrada pela manhã, o Ibovespa negocia acima dos 97 mil pontos neste início da tarde, com alta de 1,6%. A leitura positiva de algumas indicações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e do BC do Brasil, Roberto Campos Neto, relacionadas à retomada das economias ampara o ajuste em alta.
No ranking das maiores altas na carteira do índice estavam: IRB Brasil, B3 e Qualicorp. Já entre as três maiores quedas estavam as ações das siderúrgicas, Localiza e Iguatemi.
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