O dólar se depreciou frente a pares rivais, em correção após os ganhos de cerca de 1% na última semana, influenciado pelas expectativas de início do novo ciclo de afrouxamento monetário nos EUA ainda neste primeiro trimestre. Investidores ajustaram posições antes da divulgação, nesta semana, dos índices de preços ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI) americanos, além de discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed), que podem consolidar expectativas de cortes de juros.
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No fim da tarde, o dólar caía a 144,23 ienes e o índice DXY – que mede o dólar ante seis rivais fortes – fechou em queda de 0,20%, a 102,209 pontos.
Analistas do City Index destacam em relatório que a expectativa de inflação apurada pelo Fed de Nova York caiu ao patamar mais baixo desde janeiro de 2021. A instituição reconhece que o indicador está longe de ser um dos mais importantes – ainda mais antes do CPI e do PPI -, mas pontua que o dado tende a aumentar as probabilidades de que o Fed reduza os juros em março.
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Esse cenário continua sendo o mais provável, de acordo com monitoramento do CME Group, embora as chances estimadas tenham sido reduzidas nos últimos dias.
A libra tinha alta a US$ 1,2749. Para o Wells Fargo, a desaceleração na inflação e no crescimento britânico sugere que o Banco da Inglaterra (BoE) poderá cortar juros em junho, ou até mesmo em maio. Mas a sua previsão é de um relaxamento mais gradual do que o mercado atualmente precifica. Isso “poderá significar ganhos moderados da libra ante o dólar à medida que 2024 avança, especialmente se – como esperamos – a economia americana moderar e o Fed também relaxar a política monetária.”
Já o euro avançava a US$ 1,0953. A moeda comum “está se segurando relativamente bem, a despeito de leituras fracas de encomenda à indústria alemã, apesar de termos visto um retorno bem-vindo ao território positivo dos números de importações e exportações”, comentou a CMC Markets.