A reunião de líderes do Senado com o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), prevista para a manhã desta terça-feira (9), é o destaque interno do dia, bem como a primeira prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de janeiro. No exterior, tem a divulgação da balança comercial americana relativa a novembro.
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Em dia de agenda esvaziada, os índices futuros de ações de Nova York e a maioria das bolsas europeias cedem, após ganhos da véspera, em meio à confiança de que o Federal Reserve (Fed, o banco central estadunidense) começará a cortar juros em março.
Na última segunda-feira (8), a diretora do Fed, Michelle Bowman, foi na direção oposta ao que o mercado espera ao dizer que a política monetária do BC dos Estados Unidos já é restritiva o suficiente para trazer a inflação de volta à meta de 2%, caso mantida no nível atual pelo tempo necessário.
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Na Europa, há novos sinais de esfriamento econômico após a produção industrial da Alemanha cair, contrariando previsão de estabilidade. O indicador veio um dia após o fraco desempenho das encomendas à indústria alemã.
Já as bolsas asiáticas fecharam sem direção única. Por lá, há relatos de que o banco central chinês poderá adotar medidas de relaxamento monetário, inclusive corte de compulsórios, para impulsionar a concessão de crédito.
O petróleo sobe quase 2%, após perdas de mais de 4% no último pregão. O dólar opera perto da estabilidade ante a maioria das moedas e os retornos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) longos estão em leve alta.
No Brasil
A despeito do recuo das bolsas, a valorização do petróleo pode instigar alguma valorização do Ibovespa, que subiu moderadamente, defendendo o nível dos 132 mil pontos. Contudo, a variação pode ser contida no principal índice da Bolsa brasileira, assim como no câmbio e nos juros futuros, seguindo a toada externa.
Os investidores ficarão atentos a um encontro previsto do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com líderes da Casa para debater a medida provisória (MP) da compensação pela desoneração da folha de pagamentos.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tentará argumentar nas negociações que a melhor forma de o Congresso ter protagonismo político no debate da desoneração da folha é o tema ser tratado por meio de medida provisória, que foi a forma como o governo encaminhou a discussão.
Agenda
O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, deve se reunir às 10 horas com líderes do Senado para debater a MP da compensação pela desoneração da folha. Antes, porém, a primeira prévia do IGP-M de janeiro. O Tesouro faz leilão de NTN-B e LFT (11h00).
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Nos EUA, será divulgada a balança comercial do país (10h30) e é esperado discurso de uma das autoridades do Fed.