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- Analistas da Genial Investimentos esperam que o Itaú (ITUB4) distribua dividendos maiores em 2024
- O otimismo leva em conta uma combinação de capital em níveis satisfatórios e decisões regulatórias favoráveis
- Em relatório publicado nesta sexta-feira (19), a corretora também indicou que o dividend payout (DP) do banco deve crescer neste ano
Analistas da Genial Investimentos mantêm o otimismo com as ações do Itaú (ITUB4) e esperam um aumento relevante na proporção de dividendos pagos pela empresa nos próximos trimestres. Em relatório publicado nesta sexta-feira (19), a corretora também indicou que o dividend payout (DP) do banco deve crescer em 2024.
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O indicador representa, porcentualmente, o quanto uma instituição repassou do seu lucro líquido para os investidores ao longo de determinado período. A casa estima um DP aumentando de 28% do lucro em 2022 para 42% em 2023 e 61% para 2024. Lembrando que o Itaú deve divulgar seu balanço do quarto trimestre de 2023 no dia 5 de fevereiro.
Um DP em 61% em 2024 implicaria um dividend yield (DY) de 7,6% para o mesmo ano. Diferentemente do dividend payout, o DY compara o montante pago em dividendos pela empresa com a cotação do ativo no período de 12 meses. Ambos os indicadores podem ser usados na hora de montar estratégias para uma carteira de investimentos com foco em proventos.
O que leva o Itaú a aumentar dividendos?
Os analistas Eduardo Nishio, Wagner Biondo e Felipe Oller, que assinam o relatório da Genial, esperam que esse aumento na proporção de dividendos distribuídos pelo banco ocorra por conta de uma combinação de capital em níveis satisfatórios e decisões regulatórias favoráveis.
Uma delas envolve os novos procedimentos para o cálculo do requerimento de capital para risco dos bancos, publicados pelo Banco Central (BC) em novembro de 2023. Segundo os analistas, a determinação de que a regulação seja implementada em fases até 2028 foi uma notícia positiva para o Itaú.
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No relatório, a Genial também reiterou a recomendação de compra para os papéis do banco e elevou o preço-alvo de R$ 36,60 para R$ 40,6, o que representa um potencial de valorização de 23,25% ante o fechamento desta sexta-feira (19), quando as ações da empresa encerraram o pregão cotadas a R$ 32,94, em alta de 0,24%.
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