O Goldman Sachs estima que a Azul (AZUL4) terá um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 7 bilhões em 2024, acima da meta da empresa (R$ 6,3 bilhões) e do consenso do mercado (R$ 6,2 bilhões). Em relatório, o banco reafirmou a recomendação de compra das ações da companhia aérea, apesar de o papel no ano acumular perdas acima das registradas pelo Ibovespa no mesmo período.
Leia também
“Continuamos avaliando que a Azul está bem posicionada para se beneficiar do aumento do poder de definição de preços no mercado doméstico”, afirmam os analistas do Goldman Sachs, Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Costa Martins. No relatório, eles destacam que o momento mostra estabilidade na oferta, aumento da demanda e um cenário de queda no preço do combustível de aviação.
O forte crescimento do Ebitda esperado pelo Goldman Sachs para a Azul significaria a reversão do cenário de queima de caixa dos últimos quatro anos. O banco estima que a empresa encerre 2024 com R$ 500 milhões de fluxo de caixa livre.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
O preço-alvo do Goldman Sachs para a ação da Azul é de R$ 27,60, alta de 109% em relação ao valor de fechamento da última sexta-feira (19), de R$ 13,11.