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Mercado

Calor penaliza agro, mas analistas rechaçam venda de ações. Veja o porquê

Fenômenos climáticos podem provocar impactos negativos para as companhias da Bolsa, como queda de receita e lucro

Por Isaac de Oliveira

01/02/2024 | 13:00 Atualização: 01/02/2024 | 13:39

Mudanças climáticas trazem impactos para companhias do setor agro (Foto: Envato Elements)
Mudanças climáticas trazem impactos para companhias do setor agro (Foto: Envato Elements)

A perspectiva de que 2024 será um ano ainda mais quente do que 2023 deve provocar impactos na produção agrícola brasileira e, consequentemente, nas ações de empresas ligadas ao agronegócio. Há previsão de quebra de safra de algumas lavouras provocada, mais uma vez, pelas altas temperaturas somadas à ocorrência do fenômeno climático El Niño.

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Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência da Organização das Nações Unidas (ONU), o aquecimento global e o El Niño, fenômeno que provoca o aquecimento das águas do Pacífico, vão gerar novas ondas de calor e alteração no regime de chuvas. Entre os reflexos que poderão ser verificados em diferentes regiões do País estão secas e estiagens intensas, chuvas acima do normal e incêndios florestais.

As previsões têm provocado revisões nas projeções da produção agrícola brasileira. Para este ano, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima quebra de safra de grãos. O volume da produção deverá ser de 306,4 milhões de toneladas, 4,2% a menos (13,5 milhões de toneladas) que o registrado em 2022/23. Considerando algumas culturas isoladamente, a soja deve apresentar queda de 4,2% e o milho, baixa de 10,9%.

O clima afeta as empresas do agro na Bolsa?

Analistas consultados pelo E-Investidor explicam que fenômenos climáticos podem provocar impactos negativos para as companhias do agronegócio da Bolsa, como queda de receita e lucro. Contudo, os efeitos são sentidos de modo e duração diferentes por cada organização e, por isso, merecem análises distintas antes de qualquer tomada de decisão.

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Dierson Richetti, especialista em mercado de capitais e sócio da GT Capital, avalia que empresas ligadas à agricultura e as de alimentos são diretamente afetadas pelas mudanças climáticas.

“Por mais que haja uma baixa na produção e as companhias agrícolas aumentem os seus preços, a falta de produto diminui muito o lucro, porque tem uma quantidade menor para vender. Consequentemente, vai fazer menos receita”, afirma. “As empresas de alimentação serão muito afetadas, porque a maioria precisa de matéria-prima vindo da agricultura para manter os animais alimentados ou fazer o processo de engorda.”

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Hugo Queiroz, analista da L4 Capital, reforça que toda a cadeia da agroindústria sofre com eventos climáticos, mas alguns segmentos mais. É o caso, na avaliação do analista, das produtoras rurais – como SLC Agrícola (SLCE3) e BrasilAgro (AGRO3) – e de revenda agrícola – a exemplo de Agrogalaxy (AGXY3) e Vittia (VITT3). Instituições financeiras são outras que, em alguma medida, podem ser impactadas, já que são responsáveis pela liberação de crédito para o setor agro.

Embora as projeções estejam negativas para a safra deste ano, os especialistas explicam que algumas empresas costumam fazer hedge (operações de proteção) para contornarem as intempéries. Quebras de safras não são bem uma novidade e, ao longo dos anos, essas empresas passaram a adotar estratégias para atravessar momentos de maior dificuldade. Para o investidor que procura investir no agronegócio, o mais indicado, nestes casos, é olhar para a tese das companhias, sobretudo no longo prazo.

Quais ações do agro podem ser afetadas?

Andre Fernandes, head de Renda Variável e sócio da A7 Capital, avalia que empresas como SLC Agrícola, que produz soja, milho e algodão, e BrasilAgro, que trabalha com terras agricultáveis e com foco em aquisição e comercialização das propriedades, podem ser impactadas com um clima mais hostil, pois a queda na produção afeta os resultados.

O analista da L4 Capital concorda que ações de empresas que operam terras, como SLCE3 e AGRO3, sofrem com a quebra de safra, mas pondera que estas companhias costumam fazer hedge, ou seja, travam seus preços, têm estoque e fazem rotação de outras culturas de produtos. Por conta disso, Queiroz não vê impacto de curto prazo no valuation (valor do ativo) das empresas. Para ele, Agrogalaxy é o papel que mais pode sofrer no cenário desenhado pois passa por um momento “bem difícil”, com aumento de inadimplência e margem de revendas operacionais negativas.

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“A empresa fez muita aquisição, então está passando também por um problema de integração operacional. Isso alavanca esses problemas e no curto prazo pode fazer preço no valuation de maneira significativa, porque uma ou duas safras de inadimplência alta destrói o fluxo de caixa e estrutura de capital. A gente vê isso refletindo no valuation da companhia, que caiu bem. O preço está muito abaixo do que foi o IPO (oferta inicial de ações)”, avalia Queiroz.

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A XP, mesmo diante de safras menores no Brasil, mantém visão baixista para os preços de produtos. Em relatório, o time de Research da casa informa que reduziu a estimativa de safra de soja em mais 1,8 milhão de toneladas. “Mantemos nossa recomendação neutra com produtores de grãos (SLCE3, AGRO3) e otimista com processadores (BRFS3, JBSS3 e MDIA3)”, diz o texto assinado por Leonardo Alencar, Samuel Isaak e Pedro Fonseca.

Queiroz adiciona que ações de empresas fornecedoras para produtores rurais, como Vittia, Nutriplant (NUTR3) e Heringer (FHER3), também são impactadas por queda de demanda. “São empresas que acabam usando uma estrutura de capital mais alavancada e isso gera um risco adicional”, diz o analista da L4 da Capital.

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Para o Banco do Brasil (BBAS3), principal fornecedor de crédito agrícola, os analistas divergem. Fernandes acredita que o banco deve ser o maior impactado por ter que reduzir a oferta de crédito ao produtor rural, além de um aumento na inadimplência. Richetti, por sua vez, vê o banco estatal com muito conhecimento, seja no empréstimo para os agricultores seja na questão quebra da safra por já ter atravessado momentos semelhantes em outras ocasiões.

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Mas assim como Richetti, Queiroz acredita que mesmo em caso de inadimplência o banco seria capaz de renegociar as dívidas para poder fornecer recurso para os agricultores, bem como a outras instituições que precisam de crédito, como as cooperativas. No ano passado, o banco desembolsou R$ 195 bilhões em 612 mil operações de crédito rural no ano passado, volume recorde e 8,4% superior ao liberado em 2022. Do montante, R$ 22 bilhões foram para financiar a agricultura familiar.

O que o investidor deve fazer?

Mesmo com perspectivas negativas para o setor, os especialistas não acreditam que seja o momento de debandada dos papéis do agronegócio que podem sofrer mais com possíveis problemas provocados pelo clima.

O sócio da GT Capital entende que a questão climática deve influenciar mais em como as empresas vão se reestruturar para momentos de crise do que na decisão dos investidores. A escolha por papéis, em geral, consideram teses de longo prazo. E, para ele, esse setor está ligado à sazonalidade dos produtos, que passa por picos de altas e baixas.

“Se o investidor tem confiança na empresa, não tem motivo nenhum para sair, porque essas companhias geralmente fazem hedge e têm uma capacidade de giro econômico muito grande frente a essas oscilações de produção, de insumos e produto. Então não recomendo a saída”, diz Richetti.

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Queiroz concorda. Para ele, é possível que no curto prazo, de 6 a 12 meses, os papéis possam sofrer alguma correção adicional em relação a outros ativos na Bolsa por conta das questões climáticas. “Não acho que o setor passa a ter menos segurança pela questão climática. Portanto, não vejo mudanças na perspectiva de médio e longo prazo. No curto, sim, vai sentir um pouco”, diz Queiroz. “Quem já tem posição hoje, mantenha. Se não tem, não entra ainda, espera um pouquinho mais e monta a posição”, recomenda.

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