Rodrigo Maia e Paulo Guedes, durante entrevista coletiva em 11 de agosto (Gabriela Biló/ Estadão Conteúdo)
Será que chegou a hora de adquirir fundos que investem no exterior para se blindar das instabilidades internas do País? Este foi um dos tópicos da Live E-Investidor desta quarta-feira (7) com Marcus Gonçalves, diretor-presidente da Franklin Templeton, que tem 1,4 trilhão de dólares sob gestão.
No bate-papo, ele traçou um panorama sobre este mercado, esclarecendo dúvidas dos internautas que participaram do debate enviando suas perguntas.
Marcus Gonçalves, diretor-presidente da Franklin Templeton (Crédito: Divulgação)
Na conversa, Gonçalves afirmou que uma futura alta da taxa de juros do Brasil não inviabiliza o investimento no exterior. Para ele, a variação da Selic e da inflação “não elimina a necessidade e a importância do investimento”.
O diretor-presidente da Franklin Templeton também destacou como os fundos do exterior protegem o investidor das crises internas que assombram o Brasil.
“Um fundo de renda fixa, por exemplo, que opera treasuries e hipotecas não tem nada a ver com Bolsonaro, Guedes e Alcolumbre. Você compra um ativo que não tem correlação com o mercado local. Assim, consegue se defender das intempéries políticas brasileiras, que sabemos que são maníaco-depressivas”, diz.
Gonçalves disse ainda que muitas vezes a corretora precisa fazer a “antivenda”, ou seja, informar os riscos do ativo. “Não podemos criar um produto e dar a ilusão do lucro fácil. Temos que mostrar os riscos. O cliente brasileiro não está acostumado a isso”.
Confira abaixo a Live E-Investidor completa com Marcus Gonçalves, diretor-presidente da Franklin Templeton: