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BTG reitera recomendação da Klabin (KLBN11), mas vê outra ação como mais atrativa

O preço-alvo estabelecido pelo banco para os papéis da empresa é de R$ 26,00

BTG reitera recomendação da Klabin (KLBN11), mas vê outra ação como mais atrativa
Foto: Felix Leal/Estadão

O BTG Pactual (BPAC11) reitera a recomendação neutra para a Klabin (KLBN11) após manter por anos a recomendação de compra, em função da avaliação de mercado para a produtora de papéis ser menos atrativa na comparação com a Suzano (SUZB3). Para o banco, há um menor potencial de fluxo de caixa livre para a Klabin, além da necessidade de desalavancagem da companhia.

“Consideramos a Suzano um beneficiário mais substancial do aperto a médio prazo nos mercados de celulose, fator fundamental para a nossa decisão. Vemos a Klabin negociando a aproximadamente 8,5 vezes o valor da empresa sobre o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), não gerando fluxo de caixa livre relevante. A ação está precificada de uma forma que consideramos justa neste momento”, afirmam os analistas Leonardo Correa e Caio Greiner, do BTG.

O preço-alvo estabelecido pelo BTG para as ações da Klabin é de R$ 26,00, o que representa um potencial de valorização de até 20,4% ante o fechamento da última quarta-feira (7). O banco destaca que a empresa também tem enfrentado um cenário difícil para o segmento de papéis, com redução de 3% nas vendas na comparação do quarto trimestre de 2023 ante o mesmo período de 2022 e 14% menos se considerado todo o ano de 2023 ante 2022.

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“A Klabin continua sinalizando mercados de papelão fracos (mas em melhora), o que está levando a empresa a realizar paradas relacionadas ao mercado em várias de suas unidades”, afirmou o BTG.

Na ponta positiva, o BTG avaliou que os resultados da Klabin foram decentes e o Ebitda divulgado pela companhia, em R$ 1,62 bilhão, ficou em linha com as estimativas dos analistas. “O Ebitda cresceu 24% em relação ao trimestre anterior, explicado pela alta dos preços da celulose, bem como maiores volumes de papel cartão revestido (contribuição da Puma II) e custo caixa por tonelada ligeiramente menor”, afirmou o banco.

O BTG também considerou como bem-sucedido o processo de ramp-up (aumento na produção) da unidade Puma II, destacando que a nova máquina já contribuiu com 86 mil toneladas de produção de papel.

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