O BTG Pactual (BPAC11) tem uma visão positiva sobre os investimentos no setor imobiliário (também chamado de real estate) por considerar que investidores estão “levemente posicionados” no segmento, que as taxas de juros estão começando a cair e que os valuations (valor do ativo, cálculo em que é possível estimar o preço mais provável do ativo ou empresa em dado momento) das ações são atrativos.
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No setor de shoppings, o Iguatemi (IGTI11) é a empresa preferida do banco. Entre as construtoras de média e alta renda, Cyrela (CYRE3) e Lavvi (LAVV3) saem na frente. E “dependendo do quanto de risco” se deseje colocar no portfólio, a recomendação do BTG Pactual é para Tenda (TEND3) e Plano&Plano (PLPL3).
Com relação aos shoppings, os analistas Gustavo Cambauva e Elvis Credendio enxergam que há “uma grande demanda, por parte dos varejistas, por espaços em shopping centers”. Eles notam também que as vendas dos lojistas continuam a crescer, o que “deverá gerar aluguéis sólidos”.
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Já para construtoras, as perspectivas são mais positivas após mudanças no Minha Casa, Minha Vida (MCMV) voltadas ao setor de baixa renda, dizem os analistas. “MRV e Tenda esperam que as margens continuem se recuperando, atingindo níveis ‘normalizados’ em 2025, enquanto Cury (CURY3), Direcional (DIRR3) e Plano&Plano esperam que o retorno sobre o patrimônio (ROE) continue se expandindo, com fortes fluxos de caixa livre (FCF) e dividendos à frente”.
As incorporadoras voltadas à média e alta renda também tendem a se beneficiar das condições macroeconômicas, avalia o BTG, “já que as taxas de juros estão caindo e todas as empresas planejam aumentar os lançamentos em 2024″.
O banco possui recomendação de compra para MRV (MRVE3), Tenda, Plano&Plano, Lavvi, Cury, Cyrela e Iguatemi. Para Direcional, a recomendação é neutra.