- JPMorgan e BTG Pactual iniciam cobertura de JSL (JSLG11) e enxergam potencial de valorização de 79% e 55%, respectivamente, para o ativo
- Visão é sustentada pela liderança da empresa no setor, a múltiplos muito descontados da ação e a fusões e aquisições estratégicas que devem ocorrer
O JPMorgan e o BTG Pactual iniciaram a cobertura de JSL (JSLG11) e enxergam grande potencial para a ação. Com recomendação ‘overweight‘ (desempenho acima da média do mercado), o banco americano estabeleceu preço-alvo de R$ 15, alta de 81,82% em relação ao valor do fechamento desta segunda-feira (19). Já a instituição brasileira tem indicação de compra e preço-alvo de R$ 13, que é 57,58% acima dos R$ 8,25 do encerramento da sessão.
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Impulsionado pelo relatório dos dois bancos, o papel abriu o dia em alta de 4,05%, nesta segunda, cotado a R$ 8,74 até às 12h. Depois, o ativo caiu e fechou o pregão nos R$ 8,25.
Até às 10h15, desta terça (20), o ativo sobe 3,88%, a R$ 8,57. Em outubro, a JSL (JSLG11) tem alta de 2,88% e no ano desvalorização de 9,69% – a companhia abriu seu capital na B3 em 9 de setembro e começou a ser negociada no dia 11.
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Para os dois bancos, a visão positiva é sustentada pela liderança na companhia no segmento de logística, a múltiplos muito descontados da ação e a fusões e aquisições estratégicas que devem ocorrer.
“A JSL é a líder do setor, com longa experiência e mais de 60 anos de atividade. A empresa deve se beneficiar da esperada recuperação do PIB no Brasil”, afirmam Fernando Abdalla e Guilherme Mendes, analistas do JP.
Para o BTG, os múltiplos da JSL (JSLG11) ainda estão muito descontados. Enquanto a ação é negociada a 10 vezes o preço/lucro para 2021, a de seus concorrentes têm múltiplo de 15,4 vezes, em média.
“Não vemos razão intrínseca para justificar tamanhos descontos e imaginamos que haverá um processo de reprecificação quando os retornos começarem a subir”, dizem Lucas Marquiori e Fernanda Recchia, analistas BTG Pactual.
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Neste cenário, as instituições acreditam que há muito espaço para o avanço do papel dado o potencial do setor e a consolidação da companhia no segmento. Segundo estimativas do JP, entre 2020 e 2023, o crescimento anual composto deve ser de 50% nos lucros por ação.
De acordo com as instituições, esse cenário deve se confirmar graças a diversificação da base de receitas da empresa, o que aumenta as oportunidades de venda cruzada e reduz os riscos associados a uma única atividade econômica. E também aos M&A que devem impulsionar o crescimento da JSL.
“Esperamos que a JSL acelere seu programa de crescimento não-orgânico”, comentaram Marquiori e Recchia, do BTG.