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Investimentos

A bandeira da CVM que pode revolucionar a indústria de gestão de fortunas

Conflito de interesse nas empresas financeiras ocupa o centro da discussão

Por Bruna Camargo e Carolina Maingué Pires

19/03/2024 | 18:10 Atualização: 19/03/2024 | 18:30

Imagem: Adobe Stock
Imagem: Adobe Stock

Tem aumentado o otimismo entre multi family offices (MFOs) – gestoras que cuidam do patrimônio de famílias endinheiradas – diante da aposta de que a remuneração de quem assessora o investidor por taxa fixa (fee based) deve se popularizar cada vez mais no Brasil.

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A perspectiva é de que a busca por maior transparência na remuneração dos intermediários, bandeira levantada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pode levar mais pessoas a compreenderem esse tipo de taxa e causar uma migração do formato de comissionamento (product based).

“Existem dois tipos de remuneração da indústria. Um modelo que está começando a ganhar mais tração no Brasil, mas que lá fora já é muito usado, é o que a gente chama de taxa fixa ou fee based. O cliente contrata o gestor para fazer a alocação seguindo um determinado perfil de risco e essa taxa independe dos produtos selecionados”, explica Bruno Rodrigues, sócio-fundador e diretor de investimentos (CIO, na sigla em inglês) da Sten Gestão Patrimonial.

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Via de regra, os multi family offices se encontram nessa parcela de mercado que cobra porcentuais fixos, baseados no patrimônio das famílias atendidas. Atualmente, as taxas aplicadas por MFOs estão em uma média entre 0,3% e 0,9% ao ano, segundo Rodrigues.

O outro modelo, ele observa, tornou-se “muito tradicional” no mercado brasileiro principalmente pelo aumento das assessorias de investimentos, que costumam utilizá-lo. “É o modelo product based, em que o assessor, gestor ou banco recebe taxas relacionadas ao produto”, diz Rodrigues. Segundo o executivo, para alguns produtos, o intermediário recebe uma única taxa para a vida inteira da operação, enquanto outros – como fundos de investimento – têm taxas recorrentes.

E é a busca por transparência nesse segundo modelo que pode trazer mudanças para a indústria. Isso porque, no ano passado, a Resolução 179 da CVM – que veio com a nova regra para assessores de investimentos –, determinou que “o intermediário deve informar seus clientes sobre sua remuneração pela oferta de valores mobiliários, bem como sobre potenciais conflitos de interesse a que esteja sujeito”.

A descrição qualitativa da remuneração, segundo a CVM, deve incluir taxas diretamente cobradas dos investidores, porcentual de taxas de administração e de performance, diferença entre o custo de aquisição e de venda (“spread”) e taxas de distribuição, entre outros. Tudo enviado em um extrato trimestral ao cliente.

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Essas regras estão previstas para entrar em vigor em 1º de novembro de 2024. Em vista disso, os multi family offices esperam alguma migração do modelo baseado em produto para o de taxa fixa ao longo do tempo, conforme os clientes entendam o que estão pagando.

Carolina Giovanella, fundadora e presidente executiva (CEO, na sigla em inglês) da Portofino Multi Family Office, observa que “já existe uma tendência, muito liderada pelo cliente, de procurar relações de maior transparência”. Para ela, a nova resolução da CVM, ao determinar que as taxas sejam devidamente informadas, joga luz sobre um ponto que os MFOs vêm defendendo há anos.

Mauro Rached, diretor geral da Est Gestão de Patrimônio, acredita também que o segmento está passando por um processo de reflexão, em que algumas casas podem mudar do modelo de comissão para o de taxa fixa. E a Est, que atua com fee based, pode se aproveitar de alguma oportunidade que apareça, adiantou Rached, referindo-se ao atual movimento de consolidação do mercado. “Para nós, pode ser oportuno em algum momento, capturar parte de players que resolvam mudar do modelo A para o B. Estamos atentos a esse processo”, afirma.

Evolução do mercado

Para o vice-presidente de clientes na Warren Investimentos, Leandro Correa, a CVM está encabeçando um processo de fortalecimento do mercado. “Esse momento está sendo especial. A CVM já esteve muito atrás, mas hoje está muito à frente”, comenta.

Correa acredita que o mercado passou por grandes transformações nos últimos anos, após as assessorias de investimento conseguirem acabar com o monopólio antes liderado pelos bancos. “Hoje temos plataformas abertas, com muito mais produtos, inclusive de terceiros, o que ajudou a mitigar os conflitos de interesse por parte dos bancos, que distribuíam seus próprios produtos. Mas em 2017 começamos a ver esse movimento crescer até chegar a uma cobrança abusiva de taxas não mais por parte dos bancos, mas sim das plataformas”, afirma.

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Nesse sentido, a perspectiva é de que as novas regras ajudem a mitigar os eventuais problemas com remuneração. “Serão dez anos diferentes dos últimos dez”, aposta. Entusiasta do modelo de taxa fixa, a Warren atua simultaneamente como assessoria e multi family office, mas adota o modelo fee based em ambas as verticais da empresa.

Formatos de taxa fixa

Na Sten – que tem R$ 14 bilhões sob gestão, com 25 famílias -, se um produto acessado tem taxa de rebate (espécie de comissão dada pelo distribuidor ao intermediário), o valor é integralmente devolvido ao cliente, que já está pagando uma taxa fixa, conforme previsto em contrato. Há a possibilidade de combinar com o distribuidor do produto que o valor seja “limpo” da transação, o que simplifica até a questão tributária.

A Warren – que tem cerca de R$ 20 bilhões sob gestão – e a Portofino – com cerca de R$ 22 bilhões – trabalham com o modelo de cashback. Os clientes recebem os valores do rebate como um saldo na sua própria conta e conseguem acompanhar as transações digitalmente.

Conflito de interesse em xeque

A avaliação unânime entre os multi family offices é de que a transparência na remuneração dos profissionais de investimentos mitiga o problema do conflito de interesses. “A ausência de conflito de interesses alinha melhor uma gestão feita para o cliente, em que não se olha qual produto vai trazer uma maior remuneração”, afirma Rodrigues, da Sten, acrescentando que “isso não significa que o modelo product based não funcione ou seja usado de má fé”.

Giovanella, da Portofino, também frisa que o problema não é necessariamente a atuação dos assessores, mas o “precedente que se abre para que existam conflitos”. “Produtos mais longos, menos concorridos, têm taxa embutida de remuneração maior. O cliente que não conhece o mercado às vezes pode acabar entrando numa onda de ter produtos piores no portfólio”, diz.

Modelo product based não deve desaparecer

A tendência de popularização da remuneração por taxa fixa não significa que o modelo product based será extinto. Mas as assessorias de investimento já têm se antecipado à demanda dos clientes e algumas já oferecem as duas possibilidades de remuneração, conforme preferência do investidor.

Além disso, Rodrigues, da Sten, diz que há clientes que se beneficiam justamente do formato product based. “Clientes profissionais, com nível de entendimento grande, com foco em renda fixa ou que ‘giram’ pouco a carteira podem pagar menos com o modelo de remuneração baseado no produto”, afirma. “Os dois modelos têm vantagens e desvantagens”, conclui.

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