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Investimento em startups do Brasil foi de US$ 347 mi no 1º trimestre; veja mais

Os dados são da Distrito, que apontam uma queda na participação do País na área de inovação na América Latina

Investimento em startups do Brasil foi de US$ 347 mi no 1º trimestre; veja mais
(Foto: Envato Elements)

O volume total de investimentos em venture capital (empresas em estágio inicial ou de crescimento) recebido pelas startups brasileiras no primeiro trimestre deste ano foi de US$ 347,14 milhões em 109 rodadas, contra US$ 395,68 milhões entre janeiro e março de 2023, quando houve o mesmo número de rodadas, 109. O volume de recursos no primeiro trimestre deste ano foi menor ante os três últimos meses de 2023, que tiveram aportes de US$ 571,88 milhões. Os números são de relatório elaborado pela plataforma de inovação Distrito e divulgado nesta segunda-feira (8).

Houve uma queda expressiva da participação do Brasil no ecossistema de inovação da América Latina. A região encerrou o primeiro trimestre de 2024 com um sinal de recuperação, acumulando um volume de US$ 935,98 milhões, uma alta de 42,95% em relação ao mesmo período de 2023 e de 5,45% na comparação com o último trimestre do ano passado. Em termos de rodadas, foram 181 no primeiro trimestre deste ano, contra 178 no mesmo período de 2023.

Historicamente, o Brasil recebe em média 60% do total de recursos destinados para o segmento na América Latina, mas no primeiro trimestre deste ano a participação ficou em 37,09%. “Ainda não podemos dizer que essa perda de representatividade brasileira é uma tendência consolidada. É preciso acompanhar esse movimento por mais tempo”, diz Gustavo Gierun, presidente executivo (CEO) e cofundador do Distrito.

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Na América Latina, as fintechs mantêm a liderança em volume arrecadado (US$ 432,7 milhões) e em números de rodadas (48). Em seguida vêm os setores de saúde, com healthtechs (US$ 46,4 milhões), e de varejo, com retailtechs (US$ 13,17 milhões).

Segundo a Distrito, a melhora do ambiente macroeconômico contribuiu para o crescimento no volume de aportes. “As fintechs da América Latina, especialmente no México e na Colômbia, estão se beneficiando de um ambiente macroeconômico mais favorável, atraindo novas rodadas de investimento”, diz Gierun. “Já no Brasil, onde temos um ecossistema de inovação financeira mais maduro, as fintechs estão focadas em consolidar seus produtos e expandir seus mercados, principalmente através de fusões e aquisições, refletindo uma fase de consolidação estratégica no País.”

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