O Banco Safra elevou o preço-alvo de Itaúsa (ITSA4) de R$ 11 para R$ 12,50 após ajustar as recomendações para as subsidiárias da empresa, como Itaú (ITUB4), Alpargatas (ALPA4) e CCR (CCRO3).
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O novo preço-alvo sugere uma potencial alta de 24,9% na comparação com o fechamento de quarta-feira (10), quando a ação da Itaúsa encerrou o pregão cotada a R$ 10,01.
A recomendação do Safra é de outperform, desempenho acima da média do mercado, que é equivalente à compra. O novo preço-alvo também foi estabelecido com base nos múltiplos que a ação é negociada. O papel da Itaúsa é negociado a 7,1 vezes na métrica preço sobre lucro (P/L), o que os analistas consideram como um desconto para o ativo.
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Para o futuro, os analista também enxergam um pouco de otimismo devido à queda das taxas de juros. As novas projeções de resultados são de R$ 14,8 bilhões para 2024 com a rentabilidade, medida pelo Retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 17,4%.
A Itaúsa encerrou 2023 com um lucro líquido de R$ 14,1 bilhões. Ou seja, a estimativa do Safra projeta um crescimento de 5% no lucro da companhia. A instituição financeira também revelou suas expectativas de dividendos para a ação.
“Olhando os fundamentos, estimamos um pagamento de 8,9% do valor da ação em dividendos – Divdend Yield (DY) – em 2024. Já em 2025 calculamos um dividendo de 9,7% em relação ao valor atual do papel da Itaúsa”, esclarecem Daniel Vaz, Silvio Dória e Gabriel Pucci, que assinam o relatório do Safra.
Com base no valor da cotação da ação da Itaúsa no dia do relatório e o porcentual a ser pago em dividendos no acumulado do ano, os analistas do Safra estimam que o papel pague cerca de R$ 0,90 em dividendos no acumulado de 2024.
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Já para 2025, o valor poderia chegar a R$ 0,98, com base no rendimento de dividendos de 9,7% para o valor de R$ 10,10 do papel no momento da publicação do relatório, na última segunda-feira (8).
Por fim, os analistas dizem que mesmo que as expectativas para o papel sejam positivas, o investidor deve ficar atento, pois existem alguns riscos ao investir no papel da Itaúsa.
“Fatores como a forte deterioração das condições macroeconômicas, qualidade dos ativos pior que o esperado no Itaú e mudanças regulatórias inesperadas, podem pesar sobre a ação da Itaúsa, sendo considerados como riscos para essa tese de investimentos”, salientam Vaz, Dória e Pucci.