- As debêntures estão ganhando mais espaço na carteira de investidores brasileiros
- Pensando nisso, a pedido do E-Investidor, Rico Investimentos fez uma simulação para ilustrar quanto rendem aplicações nesses títulos
- Foram levados em conta ativos indexados ao IPCA, com prazos de vencimento entre 2028 e 2033, e taxas entre 5,50% e 7%. A simulação mostra o lucro gerado pelo investimento em debêntures incentivadas, aquelas isentas de imposto, e debêntures comuns
As debêntures estão ganhando mais espaço na carteira de investidores brasileiros. A classe de títulos privados de renda fixa foi uma das grandes catalisadoras por trás do recorde de captação vivido pelo mercado de capitais no primeiro trimestre do ano. Como contamos aqui, esse movimento é fruto das mudanças na tributação dos fundos exclusivos e nas novas regras que limitam a emissão de CRIs e CRAs, além de LCIs e LCAs.
Com o fluxo de capital sendo direcionados aos investimentos isentos, as debêntures foram colocadas no lugar de protagonista do trimestre. Mostramos aqui como escolher as melhores opções.
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Pensando nisso, a pedido do E-Investidor, Rico Investimentos fez uma simulação para ilustrar quanto rendem aplicações nesses títulos. Foram levados em conta ativos indexados ao IPCA, com prazos de vencimento entre 2028 e 2033, e taxas entre 5,50% e 7%. A simulação mostra o lucro gerado pelo investimento em debêntures incentivadas, aquelas isentas de imposto, e debêntures comuns.
Essa diferença de tributação é um dos pontos que precisa ficar no radar de investidores, destaca Antônio Sanches, analista da Rico e responsável pela simulação. “É importante o investidor fazer a comparação justa entre os investimentos. Ele pode ter um título com uma taxa de IPCA mais 7 que talvez tenha uma rentabilidade menor do que um outro ativo com uma taxa menor, mas que seja um investimento incentivado”, diz.
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“Como o Brasil tem um histórico inflacionário bastante alto, quanto maior for a inflação do período, maior vai ser a rentabilidade nominal do investidor. Por isso gostamos tanto de investimentos incentivados, para que o imposto não acabe reduzindo bastante o seu lucro no final da operação”, destaca Sanches.
Veja os números:
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R$ 5 mil
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R$ 10 mil
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R$ 20 mil
O boom vivido pelos títulos de dívida privada faz parte de um movimento maior do mercado de crédito brasileiro. Em um momento de resgates gerais na indústria de fundos, investidores têm migrado para fundos de crédito, como contamos aqui. Os FI-Infras, conhecidos pelos dividendos e isenção de Imposto de Renda, também chamam a atenção; leia mais nesta outra reportagem.
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