O Itaú BBA avaliou que os resultados do primeiro trimestre de 2024 da Vale (VALE3) foram “levemente negativos”, visto que a empresa reportou Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de US$ 3,3 bilhões neste período, queda anual de 11%, 9% abaixo da projeção do banco e 3% abaixo do consenso do mercado. Contudo, a recomendação da instituição para os papéis da mineradora é outperform (equivalente a compra).
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“O prejuízo em relação à nossa estimativa deveu-se principalmente a um desempenho de custos pior que o esperado no trimestre”, afirmaram os analistas Daniel Sasson, Edgard Pinto de Souza, Marcelo Furlan Palhares e Barbara Soares em relatório divulgado ontem, 24.
De acordo com o banco, o destaque positivo foi a geração de fluxo de caixa livre (FCF) de US$ 2,0 bilhões. Vale desembolsou US$ 2,6 bilhões em dividendos/recompras, levando ao aumento da dívida líquida expandida ligeiramente para US$ 16,4 bilhões no primeiro trimestre.
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Na divisão de ferrosos, o Ebitda ajustado recuou 2% na comparação anual, devido à realização mais fraca do preço do minério de ferro de USD 100,7 por tonelada, queda de USD 7,9/ton no ano.
O preço-alvo das American Depositary Receipt (ADRs) da Vale é de US$ 14,00, o que representa um potencial de valorização de 13,2% sobre o último fechamento.