O cobre fechou em baixa na sessão desta quarta-feira (29), em correção após a valorização de 2% ontem. A commodity tem visto dias de volatilidade, depois de um suposto short squeeze ajudar a levá-lo a máximas históricas recentemente. Enquanto isso, o alumínio se descolou e subiu 2% em Londres, apoiado por uma demanda crescente da China.
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O cobre para julho fechou em queda de 1,31%, a US$ 4,7910 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses recuava 0,76% por volta das 14h40 (de Brasília), a US$ 10.453,00 a tonelada.
O TD Securities destacou que os investidores chineses estão “comprando agressivamente” alumínio e zinco. “Não está claro se esse forte impulso de crescimento da demanda está relacionado à melhora dos ventos macroeconômicos ou se está relacionado a uma onda significativa de estocagem, potencialmente associada aos temores em torno do recente squeeze do cobre na Comex”, ponderou, em um relatório.
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De todo modo, a tonelada do alumínio subia 2,20% na LME, a US$ 2.792,00, no horário citado.
Em foco no noticiário do setor, a BHP anunciou que não vai fazer outra proposta para comprar a Anglo American, após semanas de negociações entre as mineradoras não resultarem em um acordo. O AJ Bell avalia que a BHP deu a largada para outros players fazerem suas próprias ofertas pela Anglo American no futuro próximo.
“Comprar a Anglo American proporcionaria uma distribuição pronta de ativos de cobre que são cada vez mais importantes para a transição energética global de combustíveis fósseis para renováveis”, escreveu. “As mineradoras estão ávidas por mais e é muito mais fácil comprar outra empresa que já tenha recursos comprovados do que gastar anos em exploração.”
Entre outros metais negociados na LME, a tonelada a do chumbo caía 0,77%, a US$ 2.317,50; a do níquel ganhava 0,07%, a US$ 20.510,00; a do estanho cedia 0,03%, a US$ 34.085,00; e a do zinco tinha baixa de 0,24%, a US$ 3.111,50.
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