A agenda econômica desta sexta-feira (14) traz a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de maio. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reúne-se com representantes de grandes bancos em São Paulo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa do segundo dia da Cúpula do G7 (grupo dos países mais industrializados do mundo, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), na Itália.
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Nos Estados Unidos, sai a pesquisa da Universidade de Michigan com as expectativas de inflação e a confiança do consumidor. A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, participa de evento.
Confira os 3 assuntos que você precisa saber nesta sexta-feira
Bolsas internacionais
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira, com Tóquio subindo após decisão sobre juros do Banco do Japão (BoJ) – que manteve a taxa de depósitos inalterada na faixa de 0% a 0,1% – e Taiwan valorizado em seu terceiro dia seguido. Já as bolsas europeias estão no vermelho nesta manhã, assim como os futuros de Nova York.
A Bolsa de Paris é o destaque negativo, registrando perdas de mais de 2% e afetando as bolsas da região. A fuga de investidores é causada pelas incertezas com as eleições no país. O presidente da França, Emmanuel Macron, convocou eleições legislativas de maneira extraordinária após seu partido sofrer uma derrota para o Reagrupamento Nacional (RN), de Marine Le Pen, de extrema-direita, no Parlamento Europeu. A decisão pode ser arriscada, pois pode levar a extrema-direita ao poder no país pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial.
Agenda econômica no Brasil
O sinal negativo das bolsas internacionais pode pesar no Ibovespa em meio ainda à queda do petróleo e com riscos no cenário fiscal ainda no foco. O minério de ferro fechou em alta de 1,97%, cotado a US$ 114,10.
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O dólar mais forte ante a maioria das moedas emergentes, como peso mexicano e lira turca, pode indicar dias de perdas para o real, enquanto os juros futuros ficam mais sensíveis aos retornos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense), que recuam nesta manhã. Na última quinta-feira, o dólar recuou para R$ 5,36 após Haddad falar em corte de gastos.
O IBC-Br deve mostrar avanço de 0,40% em abril, após cair 0,34% em março. No lado das contas públicas, as medidas de compensação avaliadas pelo Senado para cobrir os custos da desoneração da folha de empresas e municípios devem render quase R$ 10 bilhões a menos do que o esperado pela equipe econômica.
Haddad voltará a receber representantes do setor financeiro nesta sexta-feira após o impasse da semana passada, que azedou ainda mais o humor do mercado. Haddad reclamou publicamente de vazamento de “informações falsas” logo depois de se reunir com gestores financeiros, entre eles o CEO do Santander Brasil (SANB11), Mario Leão, que estará de novo com Haddad nesta sexta-feira.
Agenda do dia
A agenda desta sexta-feira (14) traz a divulgação do IBC-Br de maio (9h). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reúne-se com representantes de grandes bancos em São Paulo (9h30). O Ministério da Fazenda divulga o boletim Prisma Fiscal, com as previsões do mercado para os principais indicadores fiscais (10h).
Nos Estados Unidos, sai a pesquisa da Universidade de Michigan com as expectativas de inflação e a confiança do consumidor (11h00), além de serem esperados discursos do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Chicago, Austan Goolsbee (15h00), e da diretora do Fed Lisa Cook (20h00). A presidente do BCE, Christine Lagarde, participa de evento (14h30).
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