• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Educação Financeira

Lula sai em defesa do arcabouço fiscal: por que isso também mexe com o seu bolso

O governo voltou atrás e defendeu o arcabouço fiscal. Isso vai afetar as finanças públicas e o bolso dos cidadãos

Por Janize Colaço

04/07/2024 | 17:43 Atualização: 04/07/2024 | 18:31

Presidente Lula voltou atrás e autorizou a revisão das despesas públicas (Foto: RICARDO STUCKERT-PRESIDENCIA DA REPUBLICA)
Presidente Lula voltou atrás e autorizou a revisão das despesas públicas (Foto: RICARDO STUCKERT-PRESIDENCIA DA REPUBLICA)

O bate-cabeça entre governo e o mercado parece finalmente ter encontrado um ponto de trégua. Na noite da quarta-feira (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou a preservação do arcabouço fiscal. E mais: autorizou um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas com benefícios sociais para 2025. Mas, na prática, o que isso afeta a vida do brasileiro (investidor ou não)?

Leia mais:
  • Bolsa sobe, dólar cai: Lula conseguiu acalmar o mercado? Veja o que esperar do Ibovespa até o fim de 2024
  • Por que o dólar está derretendo hoje?
  • Como a eleição presidencial americana pode afetar o dólar?
Imagem de background da newsletter Imagem de background da newsletter no mobile
News E-Investidor

Assine a nossa newsletters e receba notícias sobre economia, negócios e finanças direto em seu e-mail

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Ao longo dos últimos meses, as preocupações com as finanças públicas estiveram no centro das discussões do Planalto. Isso porque, em 2023, quando o arcabouço foi aprovado, ele substituiu o antigo teto de gastos como a âncora fiscal nas contas da União. Na ocasião, o Ministério da Fazenda sinalizou que para este ano seria buscado um déficit (saldo negativo) zero e, para 2025, haveria um superávit (saldo positivo) de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), e outro de 1% em 2026.

Tudo mudou quando o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi entregue ao Congresso Nacional em abril, apontando que o resultado positivo da diferença entre todas as receitas e as despesas virá somente em 2028. Esse fato, juntamente com os resultados mensais da dívida pública federal e o resultado primário do setor público que têm fechado no negativo (gráfico abaixo), alimentou a desconfiança de que a âncora fiscal não seria cumprida e de que o governo estava focando mais na arrecadação via tributos do que com o controle de gastos.

Publicidade

Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

“Mais endividamento significa, basicamente, juros mais altos, o que possivelmente gera um aumento do dólar e eleva a inflação”, alerta Morvan Meirelles Costa Junior, sócio-fundador do Meirelles Costa Advogados. E de fato esse cenário tem sido observado nas últimas semanas. Além do câmbio, que chegou a tocar os R$ 5,7, as estimativas para a inflação foram elevadas pela oitava semana consecutiva no Boletim Focus, saindo de 3,98% para 4% em 2024.

  • Disparada do dólar deixa você mais pobre: entenda os impactos do câmbio

Agora, a tempestade parece estar próxima do fim. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou uma mudança de postura do governo quanto ao cumprimento das regras fiscais vigentes. “A primeira coisa que o presidente determinou é: cumpra-se o arcabouço fiscal. Não há discussão a esse respeito”, disse.

Por que o arcabouço fiscal é importante?

No mundo político e econômico, arcabouço fiscal é um termo que corresponde a uma série de regras que vão ditar as políticas fiscais do governo. Isso porque ele forma um tipo de “esqueleto” de normas econômicas que deverá ser seguido pela gestão. A ideia é condicionar o crescimento de gastos ao aumento de receitas. Como dissemos acima, o instrumento deu lugar ao antigo teto de gastos, que travava o aumento das despesas ao chegar em determinado limite.

Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master, explica que a regra fundamental do arcabouço é de que as despesas públicas não podem ultrapassar 70% da taxa de crescimento da receita. “Se a receita cresce 5, a despesa pode avançar até 3,5. Ele estimula o aumento de arrecadação, mas isso não significa que os gastos não possam ser cortados, ainda mais em um momento de crescimento zero de receita”, explica Gala.

  • Alta do dólar e redução de gastos: Lula reúne Haddad e outros ministros

Afinal, um gasto descontrolado do governo pode gerar incertezas em relação à trajetória da dívida pública. E isso traz reflexos na inflação, na economia e afeta o posicionamento do Banco Central (BC) sobre a taxa básica de juros. Não por acaso, na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC paralisou o corte na Selic, que ficou estacionada a 10,5% ao ano.

Como o arcabouço fiscal afeta a economia (e o seu bolso)?

Seria muito bom se apenas o “bolso” do governo fosse afetado com os gastos públicos serem maiores do que a arrecadação. No entanto, além dos agentes do mercado financeiro, todos os cidadãos, investidores ou não, são afetados pela política fiscal. Por isso que a defesa de Lula ao arcabouço gerou um alívio instantâneo e repercussão nacional.

Para ajudar você a visualizar como o cumprimento da meta fiscal afeta a geração de empregos, o poder de compra, a renda da população e até investimentos privados, o E-Investidor listou alguns impactos.

Perspectiva de redução de juros

A perspectiva de que o arcabouço fiscal não teria validade com um cenário de gastos públicos maiores que a arrecadação. Essa percepção fez com que as projeções de inflação subissem tanto para 2024 quanto em relação ao ano que vem. Foi nessa toada que não apenas a taxa Selic deixou de ser cortada, como alguns economistas temiam que ela voltasse a subir. Lembrando que o percentual chegou a 13,75% em 2023.

Publicidade

“Isso desmonta o cenário de possível alta da Selic no segundo semestre. Esse movimento poderia levar a uma nova escalada dos juros, que seria horrível para o mercado financeiro e para a economia real [atividades que geram emprego e renda]”, aponta Paulo Gala, do Banco Master.

Crédito mais barato

Se de um lado a taxa Selic provavelmente não deve voltar a subir tão cedo, o cumprimento da meta fiscal por parte do governo sugere um controle mais rígido da inflação a longo prazo. Para Andressa Bergamo, fundadora da AVG Capital, esse cenário é benéfico tanto para o cidadão quanto para as empresas, visto que os juros atrelados à concessão de crédito tendem a cair.

"Isso pode levar o Banco Central a adotar uma postura menos agressiva na política monetária nas próximas reuniões do Copom. Juros mais baixos tornam o crédito mais barato, ajudando a estimular a economia e o consumo. O impacto geral tende a ser positivo”, aponta.

Dólar em queda

Em meio ao embate entre Lula e o mercado financeiro, na terça-feira (2) o dólar chegou a bater a sua maior cotação deste ano, a R$ 5,65. Mas bastou o chefe do Executivo falar ontem sobre austeridade nas contas públicas que a moeda recuou 1,70%, voltando para a R$ 5,568.

Com a defesa ao arcabouço fiscal, a expectativa é de que o câmbio continue recuando. “O dólar deve voltar pelo menos em níveis atuais entre R$ 5,30 e R$ 5,20, dentro da maioria das projeções até o final deste ano”, afirma Nicolas Gass, especialista em mercado de capitais e sócio da GT Capital.

  • Vai pesar no bolso do consumidor: pão, remédio e até chiclete ficam mais caros com a alta do dólar

Não pense que apenas quem é investidor deve comemorar a queda da moeda americana. João Rosal, economista-chefe da Terra Investimentos, explica que a persistência da desvalorização do real diante da alta do dólar faz com que os bens da cesta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), exportáveis ou importados, sofram reajustes. “De acordo com a própria estimativa do Banco Central, aproximadamente 31% do IPCA é composto por esses tipos de bens”, diz.

Por que o arcabouço fiscal é tema de discussões?

  • O presidente Lula (PT) determinou a preservação do arcabouço fiscal e autorizou um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas com benefícios sociais para 2025;
  • A decisão ocorre meses após a Lei de Diretrizes Orçamentárias revisar o superávit do ano que vem para déficit zero;
  • A dívida pública federal aponta para mais gastos do que arrecadações e o governo demorou para aceitar revisar as despesas públicas, o que fez o dólar disparar e as projeções sobre a inflação subir nas últimas semanas;
  • O cumprimento do arcabouço fiscal afeta a geração de empregos, o poder de compra e a renda da população e até investimentos privados.

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • arcabouço fiscal
  • Conteúdo E-Investidor
  • dívida pública
  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
  • Lula
Cotações
27/08/2025 1h48 (delay 15min)
Câmbio
27/08/2025 1h48 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Caso Banco Master leva FGC a limitar CDBs a 120% do CDI; veja como isso afeta a renda fixa

  • 2

    Imposto de Renda 2025: a partir de qual valor é preciso declarar?

  • 3

    Golpe do “Pix errado”: veja como funciona e como não ser enganado

  • 4

    Imposto de Renda 2025: é possível saber em qual lote vou receber a restituição? Saiba como

  • 5

    Os 12 melhores cartões de crédito de 2025 com milhas, cashback e anuidade zero

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Já está na hora de adotar um cachorro? Veja como planejar um orçamento familiar incluindo seu pet
Logo E-Investidor
Já está na hora de adotar um cachorro? Veja como planejar um orçamento familiar incluindo seu pet
Imagem principal sobre o Qual o segredo para ganhar na Lotofácil da Independência? Jogadora com diversos prêmios responde
Logo E-Investidor
Qual o segredo para ganhar na Lotofácil da Independência? Jogadora com diversos prêmios responde
Imagem principal sobre o Como ganhar prêmios em dinheiro com suas compras? Entenda a Nota Fiscal Mineira
Logo E-Investidor
Como ganhar prêmios em dinheiro com suas compras? Entenda a Nota Fiscal Mineira
Imagem principal sobre o Quanto custam os bonecos Labubu que dominam as redes sociais?
Logo E-Investidor
Quanto custam os bonecos Labubu que dominam as redes sociais?
Imagem principal sobre o 4 formas de ganhar dinheiro com o TikTok e fazer uma renda extra
Logo E-Investidor
4 formas de ganhar dinheiro com o TikTok e fazer uma renda extra
Imagem principal sobre o Quanto ganha a classe B no Brasil em 2025?
Logo E-Investidor
Quanto ganha a classe B no Brasil em 2025?
Imagem principal sobre o Restituição do Imposto de Renda: veja quem pode sacar no 4º lote de 2025
Logo E-Investidor
Restituição do Imposto de Renda: veja quem pode sacar no 4º lote de 2025
Imagem principal sobre o 6 profissões que permitem se aposentar aos 55 anos com benefício exclusivo
Logo E-Investidor
6 profissões que permitem se aposentar aos 55 anos com benefício exclusivo
Últimas: Educação Financeira
Dia Mundial do Cachorro: quanto custa ter um pet em casa?
Educação Financeira
Dia Mundial do Cachorro: quanto custa ter um pet em casa?

Especialistas em educação financeira explicam como organizar custos fixos e variáveis com cães, evitando imprevistos e garantindo o bem-estar do pet

26/08/2025 | 14h51 | Por Isabela Ortiz
A Bolsa está barata ou é ilusão? Saiba se vale a pena investir em ações neste momento
Educação Financeira
A Bolsa está barata ou é ilusão? Saiba se vale a pena investir em ações neste momento

Ibovespa atrai investidores, mas o 'prêmio de risco' ainda preocupa. Veja os sinais que indicam se é hora de entrar no mercado

26/08/2025 | 03h00 | Por Leo Guimarães
Jovens da geração Z preferem consórcio ao financiamento tradicional: conheça a estratégia para comprar carro e casa e fugir dos juros
Educação Financeira
Jovens da geração Z preferem consórcio ao financiamento tradicional: conheça a estratégia para comprar carro e casa e fugir dos juros

Em meio a juros altos e limitações de crédito, jovens encontram no consórcio uma forma de conquistar bens e segurança financeira

23/08/2025 | 03h00 | Por Camilly Rosaboni
INSS: Entenda as denúncias, a suspensão do contrato com a Crefisa e como isso impacta aposentados e pensionistas
Educação Financeira
INSS: Entenda as denúncias, a suspensão do contrato com a Crefisa e como isso impacta aposentados e pensionistas

Decisão suspende cautelarmente contrato após denúncias de coação, atrasos e falhas no atendimento para os beneficiários

21/08/2025 | 17h29 | Por Igor Markevich

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

Logo do 'News E-Investidor'

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão e com os Termos de Uso.

Obrigado por se inscrever! A partir de agora você receberáas melhores notícias em seu e-mail!
notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador