Publicidade

Tempo Real

Citi espera resultados fracos para empresa farmacêutica no 2TRI24; saiba mais

A companhia espera um lucro líquido contábil de R$ 447 milhões, queda de 11%

Citi espera resultados fracos para empresa farmacêutica no 2TRI24; saiba mais
Foto: Werther Santana/Estadão

O Citi espera resultados fracos para Hypera (HYPE3) no segundo trimestre do ano, o que levou o banco a reduzir marginalmente suas estimativas de lucro líquido para 2024 e 2025 em 2% e 3%, respectivamente. O banco manteve recomendação neutra para as ações da empresa, com preço-alvo de R$ 31, o que representa um potencial de valorização de 6% sobre o fechamento de quarta-feira (10).

A expectativa do banco é que a companhia apresente um crescimento orgânico das vendas no varejo de 7% no comparativo anual, abaixo do crescimento do mercado em 200 a 300 pontos-base (bps), e uma queda de 2% nas vendas para revendedores, com recuo de 220 bps na margem bruta e de 110 bps no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado.

Para o banco, o resultado será especialmente impactado pelo desempenho abaixo do esperado de medicamentos para condições agudas, como, por exemplo, antigripais, síndromes respiratórias e dores. Com isso, o banco estima uma queda de 2% das receitas líquidas no comparativo anual, impactadas pela alta base de vendas no segundo trimestre do ano passado.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

A margem bruta também deve ser impactada pelo recuo 200 bps no mix de vendas no comparativo anual, que deve ser parcialmente compensado pela contínua racionalização de despesas gerais e administrativas (SG&A), reduzindo seu impacto no nível de Ebitda. A companhia espera um lucro líquido contábil de R$ 447 milhões, queda de 11% no comparativo anual.

Para o terceiro trimestre, o banco aponta que as baixas vendas de antigripais durante o segundo trimestre do ano serão um parâmetro para reacender as tendências de receita da Hypera a partir do terceiro trimestre, embora a persistente pressão sobre as margens e potenciais ventos contrários de custos cambiais também tenham aumentado o “risco de orientação” no nível do Ebitda.