- Os títulos atrelados à inflação no Tesouro Direto estão registrando taxas cada vez menores
- Nesta sexta-feira (12), todos os papéis do Tesouro IPCA+ iniciaram a sessão com baixas na rentabilidade real (acima da variação da inflação)
- Os prefixados, que oferecem rendimentos “fixos” anuais, também estavam com taxas em queda. Nesta categoria, o título com vencimento para 2031 apresentava a maior rentabilidade, de 11,84% ao ano
Os títulos atrelados à inflação no Tesouro Direto estão registrando taxas cada vez menores. Por volta das 12h desta sexta-feira (12), todos os papéis do Tesouro IPCA+ estavam com baixas na rentabilidade real (acima da variação da inflação) em relação à véspera. No acumulado da semana, por exemplo, o IPCA+2035 viu seu retorno real cair de 6,32% para 6,13% ao ano. O maior retorno estava no IPCA+2045, com um juro real de 6,25% ao ano.
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A queda nos retornos do Tesouro Direto acontece em linha com o alívio sobre as expectativas para os juros futuros e inflação, após uma surpresa positiva no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que veio menor do que o esperado em junho. Nos EUA, o índice de inflação americano, CPI, também surpreendeu positivamente ao cair 0,1% em junho e alimentou as perspectivas de início de cortes de juros no país.
Na outra ponta, os prefixados, que oferecem rendimentos “fixos” anuais, estavam com as rentabilidades em alta. Nesta categoria, o título público com vencimento para 2027, por exemplo, apresentava a maior rentabilidade, de 11,39% ao ano, acima dos 11,31% ao ano registrado na véspera.
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Vale lembrar que os títulos IPCA+ e prefixados sofrem efeitos de “marcação a mercado”. Ou seja, os preços desses papéis variam diariamente conforme as condições de mercado. Geralmente, quando as expectativas para juros e inflação sobem, as taxas são empurradas para cima e os preços dos títulos caem. Já quando há um alívio nessas perspectivas, os retornos caem e os títulos se valorizam na carteira.
Veja os preços e taxas do Tesouro Direto desta sexta-feira.