A renda variável é um dos investimentos mais atrativos do mercado financeiro, com a promessa de retornos significativos. No entanto, uma pergunta comum entre investidores iniciantes e até mesmo entre os mais experientes é: este investimento gera lucro no curto ou no longo prazo?
Leia também
Antes de responder a essa pergunta, é essencial compreender o que é esse ativo. Diferente da renda fixa, onde os retornos são previsíveis, a variável envolve ativos cujo valor oscila conforme as condições do mercado.
Dentre os exemplos mais comuns de investimentos são: ações, fundos imobiliários (FIIs), Brazilian Depositary Receipts (BDRs), Exchange Traded Funds (ETFs), fundos de investimentos, como fundos de ações, internacionais, multimercado, cambiais, ouro ou criptomoedas e outros.
Publicidade
Esses investimentos estão sujeitos a fatores econômicos, políticos e de mercado, tornando-os mais arriscados, mas também mais lucrativos.
A renda variável gera lucro ao longo ou curto prazo?
Para aqueles que buscam ganhos rápidos, a renda variável pode parecer tentadora, especialmente em operações como o day trade, onde ativos são comprados e vendidos no mesmo dia.
Embora existam histórias de sucesso, é importante lembrar que o day trade exige um conhecimento profundo do mercado, habilidades de análise técnica, e uma alta tolerância ao risco.
O lucro no curto prazo pode ser significativo, mas as perdas também podem ser grandes. Portanto, a renda variável revela-se melhor no longo prazo.
Investir em ações com foco no longo prazo é uma estratégia essencial para quem busca retornos consistentes e resilientes, especialmente em tempos de volatilidade.
Publicidade
De acordo com a XP, mesmo diante de crises econômicas e políticas, investidores que mantêm suas posições por 10 anos ou mais tendem a superar as oscilações negativas e alcançar retornos positivos.
Esse fenômeno ocorre porque, ao longo do tempo, o mercado tende a refletir o valor real das empresas, compensando eventuais quedas de curto prazo com períodos de crescimento sustentado.
Além disso, ao investir periodicamente, como em aportes mensais, é possível suavizar os impactos das variações de preço, diluindo o risco e potencializando os ganhos.
Mas, afinal, devo investir a curto ou longo prazo?
A resposta depende do perfil do investidor e de sua estratégia. Para quem tem conhecimento, tempo e disposição para monitorar o mercado, o curto prazo pode ser uma oportunidade lucrativa, mas é acompanhada de altos riscos.
Já para aqueles que preferem uma abordagem mais conservadora e estão dispostos a esperar, o longo prazo tende a oferecer retornos mais estáveis e substanciais com a renda variável.
Publicidade
Colaborou: Renata Duque.