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Renda Variável: ainda vale a pena investir no exterior?

Esses investimentos estão sujeitos a fatores econômicos, políticos e de mercado

Renda Variável: ainda vale a pena investir no exterior?
Renda Variável: investir no exterior. Foto: Adobe Stock

Investir em renda variável no exterior sempre foi uma estratégia popular entre investidores que buscam diversificação e proteção cambial. Com a volatilidade dos mercados internacionais em constante mudança, a pergunta que muitos se fazem é: ainda vale a pena investir no exterior?

Antes de entender se vale a pena investir no exterior, é importante lembrar que diversificar a carteira de investimentos é uma das regras fundamentais para qualquer perfil de investidor. Conforme matéria do E-Investidor, a diversificação geográfica, especificamente, é uma destas estratégias essenciais para mitigar riscos associados à economia de um único país.

Além da diversificação, investir em dólares oferece acesso a empresas globais que dominam setores-chave, como tecnologia, saúde e consumo. Com cerca de 6 mil empresas listadas, a bolsa americana oferece um leque de oportunidades dificilmente igualado em outros mercados.

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Em 2024, algumas tendências se destacam no cenário internacional. Títulos Públicos americanos com vencimento de até dois anos, por exemplo, oferecem retornos estimados entre 4% a 5% ao ano, tornando-se uma opção atrativa para quem busca proteger o portfólio em caso de recessão.

Para aqueles que preferem não enviar capital ao exterior, os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) surgem como uma alternativa viável. Esses ativos de renda variável permitem ao investidor brasileiro acessar empresas estrangeiras sem a necessidade de uma conta internacional.

Mas, afinal, ainda vale a pena investir em renda variável?

Para especialistas, mesmo com a taxa Selic em patamares elevados, a diversificação geográfica continua sendo uma estratégia recomendada. No entanto, é fundamental que os investidores estejam bem informados e preparados para os desafios de sempre da renda variável, considerando o perfil de risco e os objetivos financeiros.

Colaborou: Renata Duque.