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- As taxas dos títulos públicos do Tesouro Direto seguem em trajetória de queda após os picos de volatilidade do começo do mês
- O Tesouro IPCA+2029 está oferecendo um juro real de 5,97% ao ano nesta quarta-feira (14), o menor patamar desde 15 de abril deste ano
- Os Prefixados também se afastam do ápice de 12% ao ano. Nesta manhã, o Tesouro Prefixado 2027, 2031 e com juros semestrais para 2035, registravam prêmios de 11,38%, 11,56% e 11,38% ao ano
As taxas dos títulos públicos do Tesouro Direto seguem em trajetória de queda após os picos de volatilidade do começo do mês – quando os mercados globais caíram em bloco em função dos temores de recessão nos Estados Unidos e o caos na Bolsa do Japão. Agora, os rendimentos dos papéis IPCA+, que pagam a variação da inflação mais um percentual “fixo” ao ano, estão chegando ao menor nível desde o final de março e início de abril.
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O Tesouro IPCA+2029 está oferecendo um juro real de 5,97% ao ano nesta quarta-feira (14), o menor patamar desde 15 de abril deste ano. Já o Tesouro IPCA+ 2035 está pagando rendimentos reais de 5,79% ao ano, o menor desde 25 de março. Os Prefixados também se afastam do ápice de 12% ao ano. Nesta manhã, o Tesouro Prefixado 2027, 2031 e com juros semestrais para 2035, registravam prêmios de 11,38%, 11,56% e 11,38% ao ano, respectivamente.
Para o Itaú BBA, este pode ser um bom momento para comprar posições em prefixados de prazo intermediário e IPCA+ de longo prazo, para ganhar com “marcação a mercado” em função da queda das taxas. A instituição também tem visão positiva para os pós-fixados.
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“Observamos que a curva de juros desinclinou, ou seja, houve queda mais pronunciada nos vértices de longo prazo em detrimento aos de médio prazo”, afirma o BBA, que montou uma carteira com quatro títulos públicos.
Volatilidade no Tesouro Direto
Para quem não conhece, a “marcação a mercado” é o termo utilizado para se referir ao ajuste diário feito nos preços e taxas dos títulos públicos.
No geral, quando as taxas caem, esses papéis se valorizam, e quando as rentabilidades sobem, os ativos desvalorizam na carteira. Contudo, só está exposto a essa volatilidade quem precisa vender os títulos antes do vencimento. Já o investidor que conseguir segurar capital aplicado até a data de vencimento, terá exatamente a rentabilidade contratada. O único título que não está exposto a essas oscilações é o Tesouro Selic, atrelado à taxa básica de juros Selic.
Veja os preços e taxas do Tesouro Direto nesta quarta (14).
Título | Rentabilidade anual | Investimento mínimo | Preço Unitário | Vencimento |
Tesouro Prefixado 2027 | 11,38% | R$ 30,98 | R$ 774,66 | 01/01/2027 |
Tesouro Prefixado 2031 | 11,56% | R$ 34,99 | R$ 499,94 | 01/01/2031 |
Tesouro Prefixado com juros semestrais 2035 | 11,38% | R$ 37,43 | R$ 935,79 | 01/01/2035 |
Tesouro Selic 2027 | SELIC + 0,0757% | R$ 151,87 | R$ 15.187,44 | 01/03/2027 |
Tesouro Selic 2029 | SELIC + 0,1485% | R$ 151,14 | R$ 15.114,98 | 01/03/2029 |
Tesouro IPCA+ 2029 | IPCA + 5,97% | R$ 32,84 | R$ 3.284,05 | 15/05/2029 |
Tesouro IPCA+ 2035 | IPCA + 5,79% | R$ 47,31 | R$ 2.365,90 | 15/05/2035 |
Tesouro IPCA+ 2045 | IPCA + 5,98% | R$ 39,08 | R$ 1.302,67 | 15/05/2045 |
Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2035 | IPCA + 5,82% | R$ 44,51 | R$ 4.451,74 | 15/05/2035 |
Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2055 | IPCA + 5,92% | R$ 44,48 | R$ 4.448,83 | 15/05/2055 |