Publicidade

Investimentos

Tesouro Direto: taxas de IPCA+ e prefixados recuam após salto na véspera

Nesta sexta-feira (16), títulos públicos acompanham o movimento de recuo observado nas "treasuries" nos EUA

Tesouro Direto: taxas de IPCA+ e prefixados recuam após salto na véspera
Títulos registram queda de rentabilidade (Foto: Adobe Stock)
O que este conteúdo fez por você?
  • As taxas dos títulos públicos do Tesouro Direto voltaram a cair, após terem um impulso na véspera
  • Na manhã desta sexta (16), os Prefixados 2027, 2031 e com juros semestrais para 2035 pagavam retornos de 11,46%, 11,55% e 11,40%, respectivamente, abaixo dos 11,50%, 11,62% e 11,47% da sessão anterior
  • Os papéis IPCA+ também apresentavam rentabilidades inferiores. A maior baixa ocorreu no vencimento mais longo, para 2055, cuja rentabilidade real cedeu 0,06 ponto percentual na comparação com o dia anterior

As taxas dos títulos públicos do Tesouro Direto voltaram a cair, após terem um impulso na véspera, após dados acima do esperado para as vendas no varejo dos Estados Unidos terem provocado a subida dos juros futuros. Na primeira atualização da plataforma desta sexta-feira (16), os Prefixados 2027, 2031 e com juros semestrais para 2035 pagavam retornos de 11,46%, 11,55% e 11,40%, respectivamente, abaixo dos 11,50%, 11,62% e 11,47% da sessão anterior.

Os papéis do Tesouro IPCA+ também apresentavam rentabilidades inferiores. A maior baixa ocorreu no vencimento mais longo, para 2055, cuja rentabilidade real cedeu 0,06 ponto percentual na comparação com o dia anterior, para 5,87% ao ano. O maior prêmio estava no IPCA+ 2029, de vencimento mais curto – o título pagava 5,97% ao ano de juro real nesta manhã. Apesar de ser um retorno interessante, ainda está abaixo dos 6,01% da véspera.

Para quem não conhece, os títulos prefixados pagam uma taxa fixa ao ano. Já os “IPCA+” remuneram a variação da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais um percentual adicional, conhecido como “retorno real”. Os preços e taxas desses ativos oscilam diariamente conforme mudam as expectativas para os juros e inflação, em um movimento chamado de “marcação a mercado”. No geral, quando as taxas caem, como hoje, os preços dos papéis sobem. Já quando as taxas sobem, os preços caem. Ou seja, quem tem prefixados e IPCA+ na carteira, sofrerá com desvalorização.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Os investidores que pretendem fugir dessa volatilidade, devem deixar o capital até o vencimento apontado pelo título. Desta forma, terá exatamente o retorno combinado (por exemplo, de inflação + 5,97% ao ano, no caso do IPCA+2029 nesta manhã). O Tesouro Selic também não sofre com marcação a mercado.

A queda das taxas dos títulos públicos do Tesouro acontece em linha com o recuo das “treasuries“, os títulos públicos dos Estados Unidos. Veja os preços e rentabilidades nesta sexta (16).

Web Stories

Ver tudo
<
IPVA 2025: SP divulga datas de pagamento e descontos; confira
Pagamento de boleto via Pix: quando chega e como funciona a novidade?
3 receitas econômicas que vão salvar seu orçamento no fim do mês
Verão 2025: aqui está o segredo para viajar sem estourar o orçamento
Multa por dedo do meio? Descubra valor na nova punição por gestos obscenos ao volante
Quer gastar menos no açougue? Estas carnes são a solução
Passo a passo para saber se eu ganhei o sorteio da Nota Fiscal Paulista deste mês
Isenção do IR até R$ 5 mil pode aumentar seu salário; veja a partir de quando
15 doenças que dão direito a auxílio-doença e aposentadoria por invalidez
IPVA 2025: como saber se meu carro é isento?
Esqueça a picanha! Este é o corte econômico que está roubando a cena nos churrascos brasileiros
Vinhos: confira 5 espumantes “no precinho” para comemorar o ano-novo
>