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Por que indicação de Galípolo no lugar de Campos Neto no BC já está na mesa do investidor

Diretor do BC é favorito ao cargo de presidente e seu desafio será conciliar credibilidade no combate à inflação com pressão política

Por Luíza Lanza

19/08/2024 | 3:00 Atualização: 19/08/2024 | 8:42

Gabriel Galípolo. Pedro França/Agência Senado
Gabriel Galípolo. Pedro França/Agência Senado

Ainda faltam cerca de quatro meses para o fim do mandato de seis anos de Roberto Campos Neto como presidente do Banco Central (BC), mas as especulações sobre o possível sucessor já movimentam o mercado. Todas as apostas estão em Gabriel Galípolo, atual diretor de política monetária do BC; um nome que enfrenta desconfiança de investidores e, se for mesmo o indicado, terá uma batalha pela frente para reforçar a credibilidade da instituição e reancorar as expectativas de inflação do País.

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No final do primeiro trimestre, os agentes financeiros faziam uma leitura mais benigna do cenário e da economia brasileira. O Boletim Focus de 28 de março, por exemplo, traçava uma projeção de 3,75% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) ao final de 2024, de 3,51% em 2025 e de 3,50% para 2026. Na edição de 9 de agosto, é possível ver como isso mudou: agora, espera-se que o IPCA termine o ano a 4,20%, enquanto a projeção para 2025 e 2026 subiu para 3,97% e 3,60%, respectivamente.

Até a trajetória da taxa de juros brasileira, em queda desde 2023, piorou. Em março, o mercado via a Selic em 9% em 2024 e 8,50% em 2025. Agora, a taxa não só está estacionada em 10,50%, como já está em discussão uma eventual alta de juros no País.

Quem assumir a cadeira principal do Banco Central em 2025 – seja Galípolo ou outro indicado – terá essa missão principal: reforçar a credibilidade da instituição com o combate à inflação, de forma a reaconrar as expectativas do mercado. Tudo isso enquanto concilia a pressão política feita pelo governo, que há tempos dá declarações pressionando pela redução da Selic.

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“A grande questão não é qual o nome, mas a postura que o futuro presidente do Banco Central terá frente às pressões que vão vir do Palácio Planalto”, diz Erich Decat, chefe de análise política da Warren Renascença e colunista do E-Investidor. “Se confirmado, Galípolo vai ter esse constante desafio de caminhar entre a independência da instituição, que vai estar olhando para a atual realidade do País e do mundo versus a pressão política pela queda da taxa de juros. Se houver lá na frente uma redução artificial da Selic, vamos ver uma reação muito forte do mercado financeiro.”

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Em função dos temores, a discussão sobre a troca do comando parece já estar de vez na pauta de investidores. E assim deve permanecer até que o mercado tenha maiores sinalizações sobre o que esperar do futuro da política monetária brasileira.

A boa surpresa nas falas de Galípolo

Gabriel Galípolo é um dos homens de confiança do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e foi indicado por ele, ainda em dezembro de 2022, para assumir a secretaria-executiva da pasta – o cargo “número 2” do Ministério da Fazenda. CEO do Banco Fator até 2021, o economista tem passagens pela Secretaria Estadual de Economia e Planejamento, no governo de José Serra (PSDB), mas já era próximo ao PT havia mais de 10 anos, quando colaborou, em 2010, na construção do plano de governo do ex-ministro Aloizio Mercadante.

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Quando indicado para assumir a diretoria de Política Monetária do BC, em maio de 2023, Galípolo era visto com ceticismo entre investidores por ser considerado um “heterodoxo”, ala econômica cuja postura é mais favorável ao aumento de gastos. “O mercado tem visto o GG com ressalvas e destinado a atender a retórica permanente do atual governo contra a independência do Banco Central“, destaca Valter Bianchi Filho, sócio fundador da Fundamenta Investimentos.

Essa percepção atingiu o seu pico em maio deste ano. No encontro dos dias 7 e 8 daquele mês, o Comitê de Política Monetária (Copom) optou por reduzir o ritmo de cortes na Selic, que vinha sendo adotado desde o início do ciclo de afrouxamento monetário, para 0,25 ponto porcentual. Mas as atenções se voltaram mesmo para uma grande divisão entre os nove diretores do grupo. Galípolo, assim como Ailton de Aquino, Paulo Picchetti e Rodrigo Teixeira – todos indicados pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva – votaram a favor de uma redução de 0,5 p.p na taxa de juros.

A falta de consenso agravou o sentimento de risco de interferência política nas decisões do BC, em um cenário em que a situação fiscal do Brasil também tem enfrentado dificuldades. O entendimento era de que, com a troca na presidência do BC na virada do ano, o viés da política monetária poderia ser alterado, passando a aceitar juros mais baixos como uma forma de estimular a economia sem que necessariamente a inflação esteja sob controle. Essa combinação negativa foi um dos principais motivos por trás do movimento de deterioração das expectativas de inflação, que se agravou nos últimos meses e penalizou os investimentos.

Para Tony Volpon, ex-diretor de assuntos internacionais do Banco Central, a possibilidade de que GG seja o presidente do BC a partir de 2025 trouxe a memória do início da gestão de Alexandre Tombini, que comandou a instituição de 2011 a 2016. À época, a política monetária perseguia o topo do intervalo de tolerância estabelecido pela meta de inflação e não o centro da meta – se fosse hoje, por exemplo, o BC buscaria convergir o IPCA de 12 meses para 4,5% e não 3,0%, o que permitiria que o País operasse a uma Selic mais baixa.

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“Como Galípolo vem da esquerda e tem um background heterodoxo, a dúvida é se ele teria esse compromisso com a meta. Por isso, o mercado tem consistentemente colocado um prêmio nas expectativas de inflação, que hoje não estão ancoradas em nenhum prazo”, destaca Volpon. Com a expectativa de uma inflação mais alta nos próximos anos, os investidores passaram a exigir mais prêmio de risco nos investimentos. A curva de juros brasileira abriu de tal forma que títulos soberanos foram negociados a “taxas insanas”, perto de 6,5% de juro real.

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Mas as últimas duas semanas trouxeram novas sinalizações sobre o tema. No último dia 9, em um congresso em Belo Horizonte (MG), Galípolo disse que não faz sentido que o diretor do Banco Central não tenha a possibilidade de subir os juros quando julgar necessário. “Para mim, [essa ideia] se assemelha a um sujeito que foi estudar medicina, foi trabalhar no pronto-socorro, mas infelizmente não pode ver sangue, senão desmaia”, afirmou. Logo depois, no dia 12, em um evento promovido pela Warren Investimentos em São Paulo, disse que uma nova alta da taxa básica de juros é uma possibilidade que já está na mesa do Copom, reafirmando o compromisso do BC em trazer a inflação para a meta, “com custo maior ou custo menor”.

As declarações repercutiram bem no mercado e deram um alívio nas expectativas negativas que pairavam desde então. “Essas são falas de alguém preocupado com tudo que está acontecendo com a dinâmica da inflação”, diz Volpon. “Para quem chega com esse déficit de credibilidade no mercado, é importante comprovar que há esse compromisso incondicional com a meta de inflação e que se está disposto a enfrentar a sempre árdua e impopular decisão de subir juros no momento adequado.”

Com a melhora nos ruídos domésticos, o Ibovespa conseguiu surfar o otimismo no exterior com dados melhores em relação à economia dos Estados Unidos. Assim, a Bolsa fechou a semana de volta aos 133 mil pontos, um dos maiores patamares de fechamento da história.

O primeiro desafio do novo presidente do BC: subir ou não a Selic

A declaração de Galípolo na última semana sobre a possibilidade de uma nova alta da Selic mostra que o BC está atento a uma discussão que tem ganhado força entre os agentes do mercado. Três grandes gestores, Luiz Parreiras, da Verde Asset; Bruno Serra, da Itaú Asset; e André Raduan, da Genoa Capital, defenderam publicamente uma alta na Selic já para setembro. O entendimento é de que o cenário de expectativas de inflação subindo, desemprego baixo e atividade econômica mais forte criam um ambiente que exige juros maiores.

Mas essa também seria uma forma de passar um recado, demonstrar que a instituição está realmente disposta a levar a inflação para a meta de 3%. Na avaliação de Tony Volpon, ex-BC, não há hoje um argumento que indique que a Selic no atual patamar de 10,5% será suficiente para tal missão. Nesse caso, a elevação da taxa ainda nos próximos meses ajudaria a reforçar a credibilidade. “É melhor para o Galípolo, porque atua na má impressão que as pessoas têm. Melhor para o BC e para a dinâmica de inflação. E, sendo sincero, melhor para o governo, porque aumenta a probabilidade de poderem retomar o ciclo de queda em 2025”, diz.

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A necessidade de um ajuste já em setembro ainda não é unanimidade. Dalton Gardimam, economista-chefe da Ágora Investimentos, explica que o atual patamar de juros pode sim ser suficiente para levar a inflação à meta em 2026; o problema é o tempo que falta até lá. “Acredito que parte dos economistas acreditam que precisa subir juros justamente para prevenir que as expectativas cresçam ainda mais. Mas caso não tenha outra bagunça, ruído fiscal, que o governo consiga cumprir parte do que prometeu, essa Selic é suficiente”, diz.

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E ainda depende dos Estados Unidos. Tudo indica que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano), começará a cortar os juros por lá em setembro. Em tese, isso dá espaço para que o Banco Central brasileiro avalie as condições macroeconômicas antes de tomar uma decisão.

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